Algumas cidades mineiras, como Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de BH, fizeram algumas mudan�as, como a substitui��o da popula��o carcer�ria por profissionais da educa��o e do transporte p�blico na ordem priorit�ria da vacina��o contra a COVID-19.
"Belo Horizonte tem se pautado no respeito �s regras do Minist�rio da Sa�de desde o in�cio da pandemia, e n�o ser� agora que vamos sair dela. Na verdade, Belo Horizonte recebeu um quantitativo de vacinas que era previsto de acordo com o Plano Nacional de Imuniza��o, que foi realizado no ano passado, para vacinar pessoas com comorbidades muito maior do que efetivamente cadastramos para vacinar”, iniciou a fala Jackson Machado.
“Tivemos uma sobra de 65 mil doses de vacina que estamos usando para antecipar, essas doses ainda n�o sa�ram na norma t�cnica do Minist�rio da Sa�de para vacinar esses p�blicos, mas j� antecipamos a vacina��o das pessoas com defici�ncia permanente, as pessoas privadas de liberdade e as professoras do ensino infantil. Ent�o, n�o estamos mudando, antecipando, n�o mudando a ordem de vacina��o e vamos continuar seguindo a ordem, essa ordem existe por uma raz�o, n�o foi definida por acaso. Vamos continuar seguindo a ordem de acordo com a disponibilidade de vacinas", concluiu o secret�rio, durante entrevista coletiva nesta tarde, na Prefeitura de BH.
A altera��o da ordem priorit�ria dentro do PNI vai contra o proposto pelo Minist�rio da Sa�de e tamb�m pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A corte, inclusive, barrou em 3 de maio deste ano uma decis�o do Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro (TJRJ) que permitia modifica��es nos grupos priorit�rios da vacina��o contra o coronav�rus.
Segundo dados divulgados nesta quinta pela prefeitura, BH vacinou 782.067 pessoas contra a COVID-19, sendo que 373.847 receberam a segunda dose do imunizante.
Consta no grupo dos imunizados na capital mineira: profissionais e moradores de Institui��es de Longa Perman�ncia para Idosos (ILPIs) e resid�ncias inclusivas, Servi�os Residenciais Terap�uticos (SRT), quilombolas e outros grupos; trabalhadores da sa�de; idosos de 60 anos ou mais; for�as de seguran�a e salvamento, for�as armadas e funcion�rios do sistema de priva��o de liberdade; e pessoas com comorbidades, benefici�rios do Benef�cio de Presta��o Continuada (BPC), gestantes e pu�rperas.