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Estado de Minas JUSTI�A MINEIRA

Acusados de esquema de abortos clandestinos em BH s�o absolvidos

Crimes foram descobertos em 2013 e dois m�dicos foram condenados em 2017


08/06/2021 12:24 - atualizado 08/06/2021 12:43

Técnico ouve a sentença proferida nesta manhã no II Tribunal do Júri(foto: Marcelo Almeida/TJMG)
T�cnico ouve a senten�a proferida nesta manh� no II Tribunal do J�ri (foto: Marcelo Almeida/TJMG)
Um t�cnico em inform�tica e uma mulher que atuava como supervisora de um hospital de Belo Horizonte foram absolvidos pela Justi�a dos crimes de aborto provocado por terceiros e forma��o de quadrilha. O esquema clandestino de interrup��o de gesta��es foi descoberto h� oito anos e denunciado pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). O julgamento foi realizado na manh� desta ter�a-feira (8/6) no II Tribunal do J�ri, no F�rum Lafayette, Regi�o Centro-Sul de BH.

Os mais de 20 abortos foram descobertos em mar�o de 2013 depois que o MPMG investigou os ind�cios apontados em uma reportagem sobre abortos clandestinos em BH. Eles eram praticados por dois m�dicos.

“Escutas telef�nicas e cruzamento de informa��es levaram � pris�o dos suspeitos, entre eles o t�cnico de inform�tica, acusado de administrar e operar o esquema clandestino, dois m�dicos, um de Belo Horizonte e outro de Bebedouros (SP), a supervisora de um hospital de Belo Horizonte, um guardador de carros que atuava em frente a uma das cl�nicas, e uma outra mulher, de Curitiba (PR), que aliciava mulheres que queriam abortar e as encaminhava para serem atendidas em cl�nica clandestina localizada na regi�o Centro Sul de Belo Horizonte, pelo m�dico de S�o Paulo”, detalhou Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), por meio de nota.

Os m�dicos foram julgados em maio de 2017 e condenados a pouco mais de um ano cada um, em regime aberto. As penas j� foram cumpridas. O guardador de carros, que seria respons�vel por aliciar as gr�vidas na frente da cl�nica foi absolvido.

“A supervisora de hospital, tamb�m acusada de indicar clientes para cl�nica, defendeu-se na �poca dizendo que apenas escrevia sobre o tema em seu blog, mas a pol�cia apresentou ind�cios de sua participa��o com base nas escutas telef�nicas e depoimentos de v�timas”, explica o F�rum. Diagnosticada com COVID-19, ela n�o seria julgada hoje, mas a defesa pediu que a sess�o fosse realizada mesmo sem a presen�a dela.

O j�ri come�ou por volta das 8h40, presidido pelo juiz Ricardo S�vio de Oliveira. O conselho de senten�a era formado por seis mulheres e um homem. Representando o Minist�rio P�blico, o promotor Gustavo Fantini argumentou falta de materialidade para condenar os r�us na acusa��o pelos mais de 20 abortos e pediu a condena��o em um �nico caso. Ele tamb�m pediu a absolvi��o no caso de forma��o de quadrilha, uma vez que os outros julgados at� ent�o foram absolvidos.

A defesa, por sua vez, alegou falta de provas para condenar o t�cnico e a supervisora. De acordo com o F�rum, no fim da manh�, os dois r�us foram absolvidos por falta de provas. Sobre a acusada que mora em Curitiba, o F�rum informa que ela ainda aguarda recuso em andamento no TJMG. 


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