
De acordo com o Sindicato do Profissional de Enfermagem, Auxiliar de Apoio da Sa�de, T�cnico Operacional da Sa�de, Analista de Gest�o e Assist�ncia � Sa�de (SINDEPROS), os trabalhadores da Fhemig s�o penalizados por estarem se dedicando ao trabalho durante a
pandemia
, uma vez que, ao contra�rem a COVID-19 e serem afastados, eles t�m a redu��o dos seus vencimentos salariais.
A entidade reivindica que uma
gratifica��o
, que � atualmente recebida pelos funcion�rios, seja incorporada ao
sal�rio
. “J� estamos h� dez anos sem nenhum tipo de reajuste. N�s recebemos a gratifica��o que faz um complemento salarial, s� que ela � provis�ria. Toda vez que um funcion�rio se afasta por motivo de doen�a, a gratifica��o � cortada. Consideremos que isso seja uma puni��o para os funcion�rios, j� que, se estamos trabalhando na linha frente e sujeitos a contamina��o, inclusive do coronav�rus, somos punidos quando pegamos alguma doen�a”, disse Carlos Martins, presidente do SINDPROS.
A paralisa��o tamb�m ocorre em protesto contra a desativa��o dos hospitais p�blicos da Rede Fhemig. Segundo o sindicalista Carlos Martins, caso concretizada, a medida ser� prejudicial tanto para os profissionais quanto para a popula��o.
“Vamos ter menos servi�os sendo prestados, leitos desativados e presta��o de servi�o sendo fechada, por exemplo, o Hospital Alberto Cavalcanti. Quando eles fecham um setor do ambulat�rio, a popula��o deixa de receber este tipo de servi�o”, relatou.
Ato nacional pelo piso salarial da enfermagem

Em Belo Horizonte, a manifesta��o se concentrou na Pra�a Liberdade, na Regi�o Centro-Sul.
Neste momento, o
projeto de lei
de relatoria da senadora Zenaide Maia (Pros-RN) est� tramitando no Congresso Nacional. Caso aprovado, a medida fixa o piso em R$ 7.315 para enfermeiros.
Para os demais cargos, o piso ser� proporcional a esse valor, 70% para os t�cnicos de enfermagem (R$ 5.120) e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras (R$3.657). Os valores s�o para jornada de 30 horas semanais e v�lidos para Uni�o, estados, munic�pios, Distrito Federal e institui��es de sa�de privadas.
“H� muitas situa��es de explora��o da nossa m�o de obra. Algumas empresas contratam
enfermeiros
graduados para supervisionar o servi�o pagando um sal�rio m�nimo. O piso salarial viria de uma forma de regulamentar e valorizar nossa categoria, para n�o nos deixar expostos a esse tipo de explora��o”, disse o presidente do SINDPROS.