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Estado de Minas COVID-19

Ap�s troca de corpo, Divin�polis ter� atestado de reconhecimento de v�timas

C�mara aprova projeto ap�s corpo de mulher v�tima de COVID-19 ser trocado e enterrado por engano


02/07/2021 16:33 - atualizado 02/07/2021 17:09

Mulher que teve corpo trocado morreu no Complexo São João de Deus; erro foi admitido pelo hospital(foto: Divulgação/CSSJD)
Mulher que teve corpo trocado morreu no Complexo S�o Jo�o de Deus; erro foi admitido pelo hospital (foto: Divulga��o/CSSJD)
Ap�s o corpo de uma mulher ser trocado em Divin�polis, na regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, e sepultado por engano, os vereadores da cidade aprovaram, nessa quinta-feira (2/7), projeto que obriga o recolhimento de atestado de reconhecimento. O documento dever� ser assinado por familiares ou respons�veis quando o vel�rio n�o ocorrer, ou for, por exemplo, de caix�o lacrado.

A mat�ria ficou conhecida como “Lei J�nia M�ximo”. O nome � em homenagem � ex-assessora parlamentar que morreu v�tima de COVID-19. O corpo dela foi levado do Complexo de Sa�de S�o Jo�o de Deus (CSSJD) por uma funer�ria para Concei��o do Par�, onde foi enterrado como se fosse outra pessoa. 

O inv�lucro estava sem a identifica��o, assim como o da outra mulher que morreu em decorr�ncia da mesma doen�a. Nenhuma das fam�lias p�de identificar os corpos devido as restri��es impostas em decreto municipal por causa da pandemia do novo coronav�rus.

O projeto estabelece que o corpo seja identificado previamente ao fechamento e lacre da urna. Al�m do familiar ou autorizado, duas testemunhas dever�o assinar o documento.

O texto ainda diz que � de responsabilidade da unidade hospitalar a paramenta��o adequada da pessoa encarregada de realizar o reconhecimento. 
Em qualquer caso, cabe ao servi�o funer�rio encarregado da prepara��o do corpo a identifica��o do falecido mediante documento afixado na urna ou na embalagem de translado. Tamb�m � necess�rio constar os dados da identifica��o, impress�o da fotografia da pessoa.

Na justificativa, o autor do projeto, o vereador Ney Burguer (PSB) diz que a lei vem “como sustenta��o legal � exig�ncia de uma identifica��o precisa, que afaste as possibilidade de cometimento de equ�vocos que ferem ainda mais o sentimento de familiares e amigos da pessoa falecida”.

“A aprova��o dessa proposi��o emprestar� maior transpar�ncia e seguran�a a um processo j� marcado por enorme ang�stia e dor pela perda de um ente querido”, declarou. O projeto ainda precisa ser sancionado.


Refor�o ao decreto


A lei vem como refor�o ao decreto j� publicado pelo prefeito Gleidson Azevedo (PSC) no dia 23 de junho. “Em caso de �bito de paciente cujo vel�rio n�o seja autorizado, previamente ao fechamento e lacre da urna, ser� obrigat�rio colher atestado de reconhecimento pessoal por familiar da pessoa falecida”, consta na publica��o.

A altera��o foi anunciada no mesmo dia em que a troca dos corpos ocorreu. Na mesma data, o erro foi constatado e admitido pelo hospital. O corpo de J�nia M�ximo foi desenterrado e levado para Divin�polis. O da outra mulher ainda estava no CSSJD e foi levado para Concei��o do Par� na mesma noite.

*Amanda Quintiliano especial para o EM


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