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Estado de Minas CR�TICAS

Setor de eventos rebate decreto da PBH e diz que regras s�o burocr�ticas

Associa��o Mineira de Eventos e Entretenimento alegou que festas em buffets e afins sairiam bem mais caras com as normas atuais e que o pre�o afastaria clientes


09/07/2021 20:22 - atualizado 09/07/2021 20:22

Entidade que representa setor de eventos diz que decreto da PBH é burocrático para buffets, salões de festas e espaços de recepções(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 29/10/2018)
Entidade que representa setor de eventos diz que decreto da PBH � burocr�tico para buffets, sal�es de festas e espa�os de recep��es (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 29/10/2018)
No �ltimo s�bado (3/7), a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou o decreto que libera eventos sociais, shows, espet�culos e teatros. No entanto, o texto n�o agradou a todos os envolvidos. Isso porque a Associa��o Mineira de Eventos e Entretenimento (AMEE) alegou que as regras est�o em desacordo com o que foi proposto em reuni�o com representantes do Executivo municipal.

De acordo com o decreto da PBH, eventos sociais devem acontecer sem venda de ingressos e com p�blico restrito. Isso vale para casamentos, formaturas, anivers�rios e confraterniza��es. No entanto, convidados e trabalhadores dos eventos devem ser testados com o exame RT-PCR at� 72h antes da festa, exceto para pessoas que comprovem vacina��o contra COVID-19 completa a mais de 14 dias.

Para a AMEE, o protocolo a ser seguido por espa�os de recep��es, buffets e sal�es � muito mais r�gido e burocr�tico, por exemplo, se comparado com a portaria que libera funcionamento de restaurantes. 

“Se um evento for realizado em um restaurante, o protocolo espec�fico para restaurantes dever� ser seguido que � menos burocr�tico do que o protocolo para o setor de eventos. Mas, se esse mesmo evento acontecer em um buffet, sal�o ou espa�o para festas, o protocolo a ser seguido � muito mais r�gido e burocr�tico. Diante das determina��es o custo aumenta drasticamente e, na pr�tica, a opera��o de p�blico � a mesma, que s� � diferenciada pela burocracia”, disse o presidente da entidade, Rodrigo Marques.

Marques destacou que as exig�ncias podem inviabilizar a realiza��o de diversos eventos, por conta do custo. Uma nota divulgada pela associa��o argumentou que se uma confraterniza��o acontecer em um buffet, sal�o ou espa�o de festas, o custo ao cliente sairia bem mais caro que em um restaurante, por causa das regras.

“O decreto final est� em desacordo com o que foi proposto pessoalmente na ocasi�o em que as entidades do nosso setor estiveram reunidas com a PBH e n�o atende os profissionais que trabalham com eventos pequenos e m�dios, que s�o a grande maioria na nossa �rea”, frisou a associa��o.

Em nota, a PBH disse que informou na reuni�o com o segmento de eventos que as propostas constru�das conjuntamente passariam por duas avalia��es, sendo a primeira no Comit� de Enfrentamento � COVID-19 (�rg�o consultivo) e, posteriormente, na Secretaria Municipal de Sa�de, por meio da Vigil�ncia Sanit�ria (autoridade t�cnica de vigil�ncia em sa�de da cidade), para as adapta��es necess�rias. 

Ainda segundo o Executivo municipal, “essas etapas foram claramente apresentadas e informadas na reuni�o”.

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