
a pris�o do ex-secret�rio municipal de Esportes da Prefeitura de S�o Jos� do Jacuri
, uma pequena cidade tamb�m do Rio Doce. Ele foi detido em um
motel
da �rea central de Vit�ria (ES), j� a cerca de 500 km do local do homic�dio.
O assassinato ocorreu na madrugada de domingo (11/7) durante uma
festa
e dois dias depois, na ter�a-feira (13/7), aconteceu
Ironia
A delegada titular da Divis�o de Homic�dios e Prote��o � Mulher (DHPM) capixaba, Raffaella Aguiar, explicou que a equipe foi acionada pelas pol�cias de Minas Gerais, ao noticiar um crime de
feminic�dio
que chocou a cidade de S�o Jos� do Jacuri. Os agentes foram informados que o
suspeito havia fugido para Vit�ria (ES)
.
“Iniciamos diversas dilig�ncias com o uso de
intelig�ncia
policial e intenso trabalho de campo, e logramos �xito em prend�-lo no final da tarde em um motel, no Centro de Vit�ria. Quando chegamos ao quarto do motel, indagamos se ele tinha ci�ncia do motivo de sua pris�o. Foi quando ele agiu de forma ir�nica falando: 'ser� que foi por causa de um homic�dio?' E a� falamos: 'com certeza, e o senhor est� preso'”.

A pris�o foi comunicada � pol�cia de Minas Gerais e, ap�s cumprir todas as determina��es legais, o ex-secret�rio foi transferido para o Centro de Triagem de Viana (CTV), que fica a cerca de 10 km de Vit�ria. “Ele vai precisar de uma autoriza��o judicial para que possa ser recambiado para o estado de origem (Minas Gerais) onde praticou o crime”, explicou a delegada.
A opera��o que resultou na pris�o de Anderson Christian de Oliveira contou, al�m da DHPM, com o aux�lio do Servi�o de Intelig�ncia e Planejamento (Siplan) do Departamento Especializado de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP), por meio de um interc�mbio de informa��es com as Pol�cias Civil e Militar de Minas Gerais.
“O mais importante dessa pris�o foi a parceria entre as pol�cias. A pol�cia de Minas Gerais fez contato com o DHPP e a DHPM, que, prontamente, mandaram os policiais a campo”, disse o delegado Jos� Lopes. “Se bandido n�o tem fronteira, a Pol�cia n�o tem que ter fronteira tamb�m", complementou.
Fam�lia emociona a pol�cia
A delegada Raffaella disse que, assim que Anderson foi preso, os policiais fizeram contato com a fam�lia de Nat�lia, comunicando a pris�o do acusado de ter assassinado a garota.
"A fam�lia nos enviou um v�deo e pudemos ver a emo��o de todos eles. Nos fez sentir que realmente o nosso trabalho faz a diferen�a tanto para a fam�lia de v�timas quanto para a sociedade", disse.
Zen�lia de Ara�jo Oliveira, m�e de Nat�lia, ficou muito emocionada ao saber da pris�o de Anderson. Ela disse que, embora saiba que isso n�o vai trazer sua filha de volta, foi importante para fazer justi�a.
"Mas eu quero justi�a. N�o quero que prenda e solte r�pido porque, se fizer isso, ele vai destruir outras fam�lias como destruiu a minha. Eu quero que ele apodre�a na cadeia", desabafou a m�e de Nat�lia.

Como��o
O assassinato comoveu os moradores da regi�o, al�m dos familiares. A irm� de Nat�lia, que estava com ela na festa onde ocorreu o homic�dio, contou � pol�cia que viu Anderson atirar tr�s vezes, e chegou a dar um soco no atirador. Em seguida se jogou no ch�o, temendo que ele atirasse nela tamb�m.
Em sua rede social, ela se despediu da irm� lamentando n�o ter conseguido salv�-la. "Eu juro que tentei te salvar. Me perdoa por n�o conseguir, minha irm�. Eu vou te amar eternamente, vou lembrar de todos os nossos momentos, nossos planos, da nossa vida juntas, das brigas e de todo o amor que n�s temos uma pela outra", escreveu a irm� em seu perfil no Instagram.