
O homem atuava como intermedi�rio de uma organiza��o criminosa e era respons�vel por esconder e distribuir as
drogas
. "Ele repassava para outros grupos para fazer a prepara��o em pequenas quantidades e vender nos pontos de crack da regi�o metropolitana", disse o delegado.
� a maior apreens�o feita pelo Denarc neste ano, j� que, de acordo com o delegado, geralmente s�o apreendidos at� cinco quilos de crack – droga de r�pida sa�da no mercado e pouco tempo de estocagem.
"Se fosse comparar (o montante de crack apreendido) ao valor de mercado da maconha, seria referente a uma tonelada e meia da droga", explicou o delegado Rafael Hor�cio, chefe da Divis�o Especializada de Combate ao
Narcotr�fico
.
O local do esconderijo, segundo o delegado Rodolpho, era muito bem articulado: "� na zona rural, numa casa muito simples. Eles fizeram um buraco na cer�mica, atr�s de m�veis. Ent�o, tinha que acessar um quarto pequeno, movimentar os m�veis, levantar a cer�mica para achar esse esconderijo".
A pol�cia suspeita que, na semana passada, a organiza��o tenha movimentado 300 quilos da droga.
A pol�cia suspeita que, na semana passada, a organiza��o tenha movimentado 300 quilos da droga.
O homem preso recebia uma demanda da droga, ia at� o esconderijo, buscava a quantidade solicitada por cada ponto de droga e fazia a distribui��o.
Os donos dos pontos n�o iam at� a zona rural.
Os donos dos pontos n�o iam at� a zona rural.
"Por isso que a equipe ficou dois meses acompanhando o indiv�duo. Nossa equipe recebeu a demanda atrav�s da nossa ag�ncia de intelig�ncia e ficou durante dois meses o acompanhando. Isso demandou muito esfor�o, porque precisamos seguir a rotina dele. Saber onde frequenta, para a gente ir eliminando as possibilidades e chegar ao local de estoque", explicou o delegado.
Na casa que servia de esconderijo tamb�m moram outras pessoas, que, segundo o delegado, s�o familiares do homem preso.
Pela forma como a droga estava escondida, ainda � preciso avaliar se os moradores tinham conhecimento da situa��o e, por isso, a pol�cia vai investigar a rela��o dos demais com a organiza��o criminosa.
Pela forma como a droga estava escondida, ainda � preciso avaliar se os moradores tinham conhecimento da situa��o e, por isso, a pol�cia vai investigar a rela��o dos demais com a organiza��o criminosa.
A Pol�cia Civil vai prosseguir com as investiga��es, tamb�m para localizar o fornecedor das drogas e demais integrantes da organiza��o criminosa.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina