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Estado de Minas CONCLUS�O DE INQU�RITO

M�dico e instrumentadora s�o indiciados por cobrar cirurgias do SUS em JF

Os profissionais est�o afastados das atividades p�blicas desde mar�o deste ano e v�o responder por concuss�o e extors�o contra 11 v�timas


23/07/2021 14:21 - atualizado 23/07/2021 15:04

Conforme a Polícia Civil, o médico também responderá por falsidade ideológica e falsificação de documentos(foto: PCMG/Divulgação)
Conforme a Pol�cia Civil, o m�dico tamb�m responder� por falsidade ideol�gica e falsifica��o de documentos (foto: PCMG/Divulga��o)
A Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou um m�dico, de 61 anos, e uma instrumentadora cir�rgica, de 50, por participarem de um esquema de cobran�a para antecipar cirurgias pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS). 
 
Os profissionais est�o afastados das atividades p�blicas desde mar�o deste ano, por meio de uma determina��o judicial, quando o primeiro caso veio � tona. 
 
"Na �poca, tamb�m solicitamos a pris�o dos suspeitos. As investiga��es continuaram e chegamos a onze v�timas. Ouvimos, pelo menos, 20 pessoas”, explicou Ione Barbosa, delegada do caso, nessa quinta-feira (22/7).

O m�dico e a instrumentadora v�o responder pelo delito de concuss�o em desfavor de tr�s dessas v�timas, que teriam recebido cobran�as de R$ 1.500 a R$ 4 mil para garantir a antecipa��o de cirurgias no SUS.
 
 As dilig�ncias policiais tiveram in�cio, em mar�o, quando familiares de um jovem de 17 anos, morador do munic�pio de Guarani, acharam suspeita a atitude de uma instrumentadora cir�rgica. 
 
Conforme as investiga��es, ela teria solicitado a quantia de R$ 4 mil para garantir agilidade no agendamento de uma cirurgia no adolescente, que estava com uma bala alojada na coluna desde 11 de dezembro de 2020.

No artigo 316 do C�digo Penal, a referida pr�tica prev� reclus�o de dois a 12 anos e � caracterizada por “exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da fun��o ou antes de assumi-la, mas em raz�o dela, vantagem indevida”.
 
Na conclus�o do inqu�rito nessa quinta-feira, a PCMG apontou que o crime de extors�o tamb�m teria sido praticado pelos suspeitos. Pelo menos sete pessoas foram coagidas psicologicamente a realizar pagamentos indevidos. O m�dico alegava para os pacientes atendidos por meio de conv�nios que o plano cobria apenas a cirurgia e que, por isso, a v�tima teria que arcar com o custo do servi�o prestado pela instrumentadora. 
 
“O m�dico exigia que fosse aquela instrumentadora que atuasse, sob pena de n�o fazer a cirurgia. Houve uma viol�ncia psicol�gica muito efetiva em rela��o a essas v�timas”, informou a delegada.
 
Ambos os profissionais, caso condenados, podem pegar de quatro a dez anos de pris�o por cada extors�o.
 
A Pol�cia Civil tamb�m informou que, entre as v�timas, tr�s pessoas relataram que os procedimentos que estavam nas guias emitidas pela cl�nica do m�dico n�o haviam sido realizados.
 
A investiga��o tamb�m apontou que assinaturas de pacientes foram falsificadas. Logo, o m�dico tamb�m responder� por falsidade ideol�gica e falsifica��o de documentos.


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