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Estado de Minas DECIS�O

Justi�a determina retirada de fotos de exposi��o em centro cultural de JF

Pedido foi feito por vereador e liminar contra a Prefeitura de Juiz de Fora considera que fotos na fachada do CCBM desrespeitam leis do patrim�nio hist�rico


22/07/2021 14:29 - atualizado 22/07/2021 23:34

Exposição fotográfica intitulada 'Democracia em disputa' está em exibição na fachada do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, um espaço administrado pela Prefeitura de Juiz de Fora(foto: Vereador Sargento Mello Casal (PTB)/Facebook/Reprodução)
Exposi��o fotogr�fica intitulada 'Democracia em disputa' est� em exibi��o na fachada do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, um espa�o administrado pela Prefeitura de Juiz de Fora (foto: Vereador Sargento Mello Casal (PTB)/Facebook/Reprodu��o)
Ap�s a aberturara da exposi��o fotogr�fica “Democracia em disputa” no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), em Juiz de Fora, na Zona da Mata, a Justi�a deferiu uma liminar para que banners com diversas imagens sejam retirados da fachada do espa�o, que � tombado pelo patrim�nio hist�rico.
 
A decis�o � resultado de uma a��o popular movida pelo vereador Sargento Mello Casal (PTB) contra a Funda��o Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) – mantida pela prefeitura da cidade –, que oferece apoio � mostra fotogr�fica realizada pelo Instituto Nacional de Ci�ncia e Tecnologia Democracia e Democratiza��o da Comunica��o (INCT Democracia).
 
A exposi��o, que estreou na segunda-feira (19/7), tamb�m integra a programa��o cultural da 73ª Reuni�o Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci�ncia (SBPC), realizada em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). 
 
Exposição
Exposi��o "Democracia em disputa" estreou na segunda-feira (19/7) no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM) (foto: Carlos Mendon�a/PJF)
 

Decis�o judicial

O juiz Marcelo Alexandre do Valle Thomaz, que deferiu a liminar, destaca que o CCBM tem a fachada e a volumetria tombadas pelo patrim�nio municipal e, por isso, conforme a legisla��o vigente, “a coloca��o de todo e qualquer tipo de engenho de publicidade”, que encubra total ou parcialmente a visibilidade da constru��o, � proibida.

Ao citar o decreto municipal 8.637/2005, o magistrado acrescentou que pe�as de publicidade s� podem ser instaladas no pavimento t�rreo, com no m�ximo 50 cent�metros de altura e encaixadas no v�o da porta, sem se projetar al�m do alinhamento da fachada.
 

Exposi��o assume “posi��o pol�tica”, segundo vereador

Al�m da alega��o de que os banners da exposi��o desrespeitam o patrim�nio p�blico e tombado ao descumprir a lei, o vereador Sargento Mello Casal usou as redes sociais na ter�a-feira (20/7) para dizer que as imagens assumem tom pol�tico com ataques ao governo.
 
“A Prefeitura de Juiz de Fora, que tanto massacra o cidad�o com regras e restri��es absurdas e sem crit�rios, n�o cumpre a pr�pria lei municipal, escancarando nas fachadas de pr�dios p�blicos sua ideologia, seu fanatismo e sua posi��o pol�tica”, escreveu o parlamentar.
 
Nessa quarta-feira (21/7), o vereador voltou �s redes para comemorar a decis�o em desfavor da administra��o municipal. “Ganha o cidad�o sensato, que quer ver o espa�o p�blico sendo usado de maneira isenta, correta e em prol da popula��o. Patrim�nio p�blico n�o � lugar de ataques e campanha pol�tica”, afirmou.
 

Prefeitura de JF vai recorrer da decis�o

Em nota encaminhada � reportagem do Estado de Minas no in�cio tarde desta quinta-feira (22/7), a prefeitura disse que vai recorrer da decis�o do juiz de primeira inst�ncia Marcelo Alexandre do Valle Thomaz.
 
Conforme o Executivo, “a exposi��o na fachada do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas n�o fere nenhum dispositivo legal”.
 
“O pr�dio do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas sempre foi utilizado para manifesta��es art�sticas, como, por exemplo, a Cantata de Natal, sem que houvesse qualquer dano ao patrim�nio hist�rico”, destacou a prefeitura, em nota.
 
“O papel da Funalfa n�o � o de curadoria e, muito menos, de censura a qualquer tipo de arte. A prefeitura, espera, assim, que seja respeitada a liberdade de manifesta��o art�stica e cultural”, finalizou a administra��o municipal por meio de sua assessoria.


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