As buscas pela on�a-parda vista nos arredores de um condom�nio residencial no Bairro Planalto, em Divin�polis, Regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, j� duram cinco dias. Uma for�a-tarefa foi montada pelo Corpo de Bombeiros, Pol�cia Militar Ambiental e outros �rg�os para tra�ar estrat�gias e capturar o animal.
A on�a foi vista pela primeira vez por moradores na quinta-feira (29/7). A Central de Opera��es dos Bombeiros recebeu chamados relatando a apari��o. Uma filmagem foi feita por um morador.
No mesmo dia, foi enviada uma equipe para o local. Entretanto, o felino n�o foi localizado. Os bombeiros realizaram as buscas por terra e usaram um drone para auxiliar e, mesmo assim, n�o obtiveram sucesso.
Na sexta-feira (30/7), por volta das 13h, a on�a-parda foi vista novamente vagando por uma mata nos arredores do condom�nio.
“Fomos solicitados e o Corpo de Bombeiros enviou imediatamente uma equipe para localiza��o e poss�vel captura, por�m, mais uma vez, o animal n�o foi localizado pela guarni��o”, afirmou o Corpo de Bombeiros por meio de nota.
Al�m dos bombeiros, Pol�cia Ambiental, o Instituto Estadual de Flores (IEF) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) tamb�m trabalham na nova estrat�gia para captura do animal.
A for�a-tarefa realizou uma avalia��o da �rea onde o mam�fero poderia estar e instalaram uma armadilha pr�ximo a uma sider�rgica. T�cnicos do IEF est�o realizando a inspe��o do local e dos vest�gios da presen�a do animal no m�nimo duas vezes ao dia.
Os profissionais consideram baixos os riscos de ataque �s pessoas, no entanto, todos os �rg�os envolvidos nas buscas recomendam cautela aos moradores das imedia��es, evitando andarem sozinhos pelas ruas do entorno, principalmente � noite.
Medo entre os moradores do condom�nio
O final de semana se resumiu a medo. “Se trata de um animal que, apesar de lindo, � extremamente selvagem e perigoso. Fico pensando nas crian�as que gostam de brincar bem pr�ximo da mata, no final da rua. Esse bicho tem for�a pra matar at� mesmo uma pessoa adulta”, declarou a moradora Ana Lu�sa Sousa.
“E est� atrapalhando a rotina porque eu passeava com minha cachorrinha e fazia caminhada l� fora. Agora tenho medo de sair como antes”, relata a outra moradora, Edlene Francisca Borges.
Tamb�m foi recomendado aos que moram nos andares e torres mais altas observar a movimenta��o do animal, registrando o local e hor�rio para que fosse comunicado aos �rg�os ambientais.
*Amanda Quintiliano especial para o EM