
Essa foi a informa��o divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo nessa ter�a-feira (3/8). Al�m delas, a situa��o se repetiu em Ourinhos, no interior de S�o Paulo.
O dispositivo intrauterino � um m�todo contraceptivo que age localmente, no �tero. Ele pode ser feito com cobre, cujo prazo de validade � de 10 anos dentro do corpo, ou com horm�nio (progesterona), que vale por cinco anos.
Nesses per�odos, a mulher n�o precisa se preocupar com a possibilidade de engravidar, mas pode, se quiser, retirar o dispositivo a qualquer momento.
A Folha entrou em contato, sem se identificar, por telefone com as tr�s cooperativas da seguradora para confirmar a informa��o, que consta no Termo de Consentimento para inser��o do contraceptivo.
"A informa��o de que n�o era poss�vel realizar o procedimento sem o consentimento do c�njuge foi confirmada pela central de atendimento ao cliente das tr�s unidades", informou a reportagem.
As unidades de Divin�polis e Ourinhos informaram, por meio da assessoria de imprensa � Folha, que abandonaram a exig�ncia ap�s o contato da Folha.
J� a unidade de Jo�o Monlevade negou."A cooperativa afirma que apenas recomenda que o termo seja compartilhado, por isso o espa�o para a assinatura do companheiro."
As empresas se amparam na Lei 9.263 de 1996 sobre o planejamento familiar. A legisla��o � alvo de diversas de cr�ticas por exigir o consentimento do parceiro nos casos de esteriliza��o cir�rgica de pessoas casadas por ferir o direito � escolha pelo reprodutivo das mulheres.
Portanto, a exig�ncia da lei n�o contempla m�todos contraceptivos como o DIU.