(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GOLPE

Procon emite alerta sobre 'golpe do motoboy' e pede aten��o em liga��es

Fraudadores se passam por funcion�rios de bancos para capturar cart�es e senhas das v�timas; veja como evitar o preju�zo financeiro


10/08/2021 16:35 - atualizado 10/08/2021 17:23

Por telefone, o golpista entra em contato com a vítima e a convence de fornecer os dados bancários
Por telefone, o golpista entra em contato com a v�tima e a convence de fornecer os dados banc�rios (foto: Pixabay/Reprodu��o )
Um dos golpes mais conhecidos no pa�s � o chamado “ golpe do motoboy ”. Por meio de uma liga��o, se passando por funcion�rio do banco ou da administradora de cart�es, o golpista recolhe informa��es sobre dados das v�timas. Em seguida, os fraudadores recolhem o cart�o usando um motoboy e fazem compras, conseguem empr�stimos fraudulentos e provocam in�meros preju�zos financeiros ao respons�vel pela conta banc�ria. 

Visando o combate a este tipo de golpe, o Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) emitiu um alerta nesta ter�a-feira (10/8). O �rg�o recomenda aten��o �s liga��es telef�nicas ou mensagens recebidas. Sob falsa alega��o de que o consumidor teve seu cart�o clonado, eles tentam convencer a v�tima a revelar seus dados pessoais e banc�rios, incluindo senha de cart�es

"Nunca entregue seu cart�o a ningu�m e jamais informe sua senha por telefone ou respondendo a uma mensagem de e-mail ou WhatsApp"

Marcelo Barbosa, coordenador do Procon Assembleia


Entenda o passo-a-passo do golpe 


Por telefone, o golpista se identifica como funcion�rio do banco ou da administradora de cart�es de cr�dito. Ele diz � v�tima que seu cart�o provavelmente foi clonado porque haveria compras suspeitas em seu nome e que por isso ser� necess�rio cancel�-lo.

Logo ap�s, orienta que a pessoa digite alguns dados no telefone, entre eles a senha do cart�o, para que esse cancelamento seja efetivado imediatamente. Depois diz que o cart�o deve ser cortado ao meio e entregue a um motoboy que vai busc�-lo na casa do cliente. Com todos os dados necess�rios em m�os, os golpistas passam a fazer compras no cart�o, provocando milhares de reais de preju�zo.

Segundo Marcelo Barbosa, coordenador do Procon Assembleia, os fraudadores utilizam t�cnicas da chamada “engenharia social”, definida como um conjunto de estrat�gias computacionais e psicol�gicas para manipular a v�tima e convenc�-la a fornecer seus dados pessoais e banc�rios. “S�o quadrilhas muito habilidosas e persuasivas, que muitas vezes fazem as pessoas acreditarem na veracidade da situa��o”, afirma. 

Com os dados pessoas e bancários em mãos, os golpistas realizam comprar na internet e empréstimos no nome da vítima
Com os dados pessoas e banc�rios em m�os, os golpistas realizam comprar na internet e empr�stimos no nome da v�tima (foto: Suno/Reprodu��o )
Em alguns casos, os golpistas pedem que a v�tima escreva uma carta de pr�prio punho informando que n�o reconhece o suposto uso indevido do seu cart�o, tudo para tornar a argumenta��o ainda mais convincente.

Em situa��es mais graves, os fraudadores grampeiam os telefones das v�timas por alguns minutos. Assim, caso a pessoa desligue o telefone e procure o banco para confirmar a informa��o, a liga��o pode ser direcionada para um n�mero dos pr�prios golpistas. 

Como evitar o golpe? 

A primeira recomenda��o � que o consumidor evite fornecer qualquer tipo de dado pessoal por telefone antes de verificar quem est� do outro lado da linha. “N�o tenha vergonha de desligar o telefone e ligar voc� mesmo para o banco ou operadora do cart�o”, afirma Marcelo Barbosa. 

Ele enfatiza que, para evitar o grampeamento do telefone, a forma mais segura � utilizar uma outra linha telef�nica para entrar em contato com a institui��o financeira. 

Quanto ao motoboy, Marcelo reitera que os bancos jamais pedem de volta um cart�o cancelado e muito menos enviam motoboys para busc�-lo. “Se isso for proposto a voc�, n�o acredite, pois trata-se de uma tentativa de golpe. Nunca entregue seu cart�o a ningu�m e jamais informe sua senha por telefone ou respondendo a uma mensagem de e-mail ou WhatsApp”, orienta. 

De acordo com o Artigo 14 do C�digo de Defesa do Consumidor, a responsabilidade dos fornecedores � objetiva e a n�o prote��o dos dados dos consumidores pode ser considerada falha na presta��o do servi�o. Cabe, assim, aos fornecedores o �nus de eventuais neglig�ncias. 

O consumidor que for v�tima desse golpe deve registrar um Boletim de Ocorr�ncia Policial e fazer uma reclama��o no Procon do seu munic�pio. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)