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Estado de Minas COVID-19

BH j� tem maior movimento desde o in�cio da pandemia

Na esteira da supera��o do colapso na sa�de e retomada de atividades, h� mais gente nas ruas e idas ao trabalho ultrapassam �ndices pr�-pand�micos


12/08/2021 04:00 - atualizado 12/08/2021 07:11

 
Pedestres no Centro de Belo Horizonte: deslocamentos para o trabalho tiveram crescimento médio de 3,1% entre 1º e 8 de agosto(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Pedestres no Centro de Belo Horizonte: deslocamentos para o trabalho tiveram crescimento m�dio de 3,1% entre 1� e 8 de agosto (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Passado o colapso do sistema de sa�de, entre mar�o e abril, a reabertura gradual das atividades em Belo Horizonte, avan�o da vacina��o e o retorno �s aulas j� fazem do m�s de agosto o de maior movimenta��o de pessoas na capital mineira dentro da pandemia do novo coronav�rus (Sars-CoV-2). Pela primeira vez, as tend�ncias de deslocamentos a locais de trabalho ficaram acima dos �ndices pr�-pand�micos, registrando crescimento m�dio de 3,1% entre 1º e 8 de agosto (confira o quadro) em rela��o �s m�dias de fevereiro e mar�o de 2020 antes das medidas de isolamento. No auge das interna��es, em abril, esse indicador despencou 20,5%, ou seja, mais de um quinto dos deslocamentos profissionais cessaram. Em Minas Gerais e nas maiores cidades da Grande BH, como Contagem, Betim e Nova Lima, h� outras tend�ncias de circula��o.

� o que mostra o Google COVID-19 Community Mobility Reports, um compilado de boletins de sistemas de mapeamento, pesquisas, perman�ncia e deslocamento da empresa norte-americana, organizado para auxiliar governos e institui��es em pol�ticas preventivas contra a pandemia. 
 
Os �nicos indicadores que se mantiveram acima do verificado antes da pandemia do novo coronav�rus foram os deslocamentos a mercados, armaz�ns de alimentos, feiras, lojas especializadas em alimentos, drogarias e farm�cias. Mais uma vez agosto apresentou o melhor desempenho nesses segmentos de primeira necessidade, principalmente durante a crise sanit�ria, com alta de 44,8%. Em seguida, os belo-horizontinos se organizaram mais para circular a endere�os residenciais que podem ser pr�prios, de parentes ou para outros motivos, chegando a alta de 9% em agosto e de 15% em abril.

Outro indicador que demonstra um retorno mais intenso das atividades � a tend�ncia de deslocamentos para esta��es de transporte p�blico, como terminais de integra��o, esta��es de metr�, �nibus e trem. Esse volume ficou apenas 0,2% abaixo do esperado em tempos livres da COVID-19 e pode ser atrelado a mais atividades econ�micas e aulas.

Quem continua sofrendo � o com�rcio. A circula��o a estabelecimentos varejistas e de lazer, como restaurantes, caf�s, shopping centers, parques tem�ticos, museus, bibliotecas e cinemas foi negativa durante toda a crise sanit�ria, chegando a encolher 50,8% em abril nos tempos mais duros da pandemia. Contudo, o indicador tamb�m est� melhor em agosto, chegando a 19,2% menos movimento que antes de mar�o de 2020, in�cio dos fechamentos.

A busca por atividades ao ar livre, onde a propaga��o do v�rus n�o � t�o intensa quanto em locais confinados, respeitados o distanciamento e a n�o aglomera��o, tamb�m apresentou o melhor desempenho desde o in�cio da pandemia. Em abril, parques locais e nacionais, praias p�blicas, marinas, parques para c�es, pra�as e jardins p�blicos enfrentaram a maior retra��o de destinos, encolhendo 51,8% nas tend�ncias de deslocamento. Agosto j� apresenta a melhor recupera��o, ainda com �ndices mais baixos que o normal, na casa de -11,8%.

De acordo com o Google, estes conjuntos de dados mostram como as visitas e o tempo de perman�ncia em locais diferentes mudam em compara��o com um valor base. “Calculamos essas altera��es com o mesmo tipo de dados agregados e an�nimos que s�o usados para mostrar hor�rios de pico no Google Maps. Inclu�mos categorias que s�o �teis para as a��es de distanciamento social e para o acesso a servi�os essenciais. Calculamos esses insights (tend�ncias) com base nos dados dos usu�rios que ativaram o hist�rico de localiza��o na conta do Google. Portanto, esses dados representam uma amostra dos nossos usu�rios (...) que podem ou n�o representar o comportamento exato da popula��o”.

A empresa frisa que nenhuma informa��o particular dos usu�rios ser� divulgada. “Esses relat�rios foram desenvolvidos para dar informa��es �teis sem deixar de obedecer aos nossos protocolos rigorosos de privacidade e proteger os dados das pessoas. Jamais s�o disponibilizadas informa��es (...) de indiv�duos”.



“Corrida” ao varejo essencial

Os relat�rios do Google COVID-19 Community Mobility Reports tamb�m analisam as tend�ncias de 26 de junho a 7 de agosto. No caso de BH, as idas aos mercados e farm�cias dispararam 57% e os destinos a trabalho 14% no per�odo. Totalizando os dados do estado, os mineiros nesse per�odo incrementaram suas idas a farm�cias, mercados e armaz�ns em 66% acima do anterior ao novo coronav�rus, enquanto a procura pelos parques, pra�as e espa�os de lazer ao ar livre se ampliaram em 12%. A procura por transporte subiu 14%, os endere�os profissionais 15% e os residenciais 4%. O setor do varejo n�o variou, ficando em 0%.

Em Betim, alguns n�meros chamam a aten��o pelo volume expressivo. A busca pelo transporte p�blico se ampliou 93% dentro do per�odo, a ida a mercados e farm�cias subiu 85% enquanto a busca por endere�os profissionais se elevou 28%. Na vizinha Contagem os n�meros tamb�m foram altos, com destaque para mercados e farm�cias (64%), transporte p�blico (45%) e trabalho (21%).

Outro dado que chama a aten��o � referente a Nova Lima, munic�pio conurbado a BH e que � conhecido por suas atra��es naturais, parques, cachoeiras e trilhas. O impacto da pandemia nesse per�odo fez a procura por esses espa�os despencar 39%. Contudo, se ampliaram os deslocamentos por farm�cias (57%) e transporte p�blico (52%).


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