
Peixes mortos apareceram boiando em um trecho do rio que corta a comunidade de Sucupira, na zona rural de Itapecerica, no Centro-Oeste de Minas Gerais. Imagens foram registradas por um internauta.
O auxiliar de manuten��o e edifica��es �talo Gomes foi levar o filho para pescar no rio Velho, como � conhecido, nesse domingo (15/8), quando foi surpreendido com a cena. “Cheguei l� e me deparei com essa situa��o. Uma tristeza. Desanimei e voltei para tr�s”, contou.
Entre os peixes mortos identificados por ele estavam piabas, tabarana e curimbat�. “Pela decomposi��o, vem ocorrendo h� mais tempo. � uma imagem bem triste. Peixes agonizando”, relatou. O v�deo foi compartilhado nas redes sociais cobrando provid�ncias dos �rg�os ambientais.
O rio Velho se encontra com o ribeir�o Vermelho – que corta a �rea urbana de Itapecerica, na zona rural. A conflu�ncia dele com outros dois ribeir�es d� origem ao Rio Itapecerica que � respons�vel pelo abastecimento de quase 90% de Divin�polis, a 45 quil�metros dali.
An�lise da �gua
A Superintend�ncia de Meio Ambiente da prefeitura esteve no local para averiguar a situa��o. A suspeita � de um evento natural, chamados de invers�o t�rmica. "A mistura com a mat�ria org�nica � �gua, e pouca quantidade de �gua e mais quantidade de esgoto, a� acontece essa mortandade, porque abaixa o n�vel de oxig�nio”, explicou a superintendente da pasta, Ana Carolina Mello.
As primeiras ocorr�ncias foram constatadas no in�cio da semana passada pr�ximo ao distrito de Lamounier. A superintendente disse que, at� o momento, n�o foi detectado nenhum vazamento de poluidores.
A possibilidade teria sido descartada junto a uma empresa da cidade. Equipes tamb�m estiveram na Esta��o de Tratamento de Esgoto (ETE) do munic�pio para averiguar. “Est�o sendo feitas as an�lises para saber o que est� acontecendo”, afirmou Ana Carolina.
A Pol�cia Militar Ambiental dever�, ainda esta semana, visitar o local. Inicialmente, o �rg�o trata como natural para a �poca do ano devido a mudan�a de temperatura.
De acordo com a pol�cia, ocorr�ncia similar foi registrada no Rio Par�, em Pitangui, na mesma regi�o. Foi feita an�lise da �gua pela Copasa e nenhum derramamento de polui��o foi confirmado. “Mesmo assim vamos olhar para confirmarmos se n�o houve algum derramamento por alguma empresa”, informou a pol�cia ambiental.
*Amanda Quintiliano especial para o EM