
O evento ocorreu durante todo o s�bado (14/8) na pequena cidade do Vale do Rio Doce, que possui menos de 5 mil habitantes e fica a 67 km de Governador Valadares. A cavalgada come�ou no complexo de lazer da cidade e seguiu para uma fazenda, no c�rrego do Bugre, na zona rural da cidade.
As imagens gravadas durante a festa de encerramento da cavalgada impressionam pela quantidade de pessoas, sem m�scaras faciais, cantando e dan�ando madrugada de domingo (15/8) afora. Isso mesmo com as restri��es impostas pelo Programa Minas Consciente contra a prolifera��o da COVID-19 em todo o estado.
Decreto libera n�mero de participantes, mas exige protocolos
Com a repercuss�o negativa da festa como aglomera��o de pessoas, a assessoria de comunica��o da prefeitura de Marilac informou que a cavalgada foi promovida por terceiros, sem autoriza��o nominal da prefeitura, apenas com base no decreto municipal assinado pelo prefeito Edmilson Valad�o, na �ltima sexta (13/8), segundo o qual n�o estipula um n�mero limite de pessoas presentes em eventos abertos.
“Os eventos realizados em locais abertos n�o est�o sujeitos a porcentagem de p�blico, mas devem seguir os protocolos de higiene e distanciamento previstos para onda verde do Minas Consciente, sendo de responsabilidade exclusiva do organizador do evento o cumprimento dos protocolos”, diz o Art. 4º par�grafo 3º do decreto municipal.
O Minas Consciente estabelece que, durante a onda verde, os grandes eventos devem obedecer o distanciamento m�nimo de 1,5 metros em todas as situa��es. E que, na entrada do local do evento, deve haver a aferi��o de temperatura, controle no fluxo de acesso, e acesso com hora marcada, al�m da apresenta��o do cart�o de vacinas, comprovando a imuniza��o completa (duas doses aplicadas, ou uma, no caso de vacinas de dose �nica). N�o dispensa, ainda, o uso de m�scaras e a higieniza��o das m�os com �lcool em gel.
Sem mencionar os respons�veis pelo evento, a assessoria de comunica��o da prefeitura de Marilac disse que foi informada que todas as medidas de seguran�a necess�rias ao enfrentamento da COVID-19 foram tomadas, mas, devido ao grande n�mero de pessoas que chegaram � fazenda, a seguran�a n�o conseguiu controlar o p�blico.