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Estado de Minas ROMPIMENTO

Tratamento do Rio Paraopeba alcan�a 'tr�s lagoas da Pampulha' em Brumadinho

Desde 2019, duas esta��es de tratamento de �gua funcionam em Brumadinho, no local do rompimento. At� o momento, foram tratados 29 milh�es de litros de �gua


24/08/2021 12:44 - atualizado 24/08/2021 17:47

Uma das estações de tratamento que opera no local do rompimento. Três volumes da Pampulha purificados(foto: Vale/Divulgação)
Uma das esta��es de tratamento que opera no local do rompimento. Tr�s volumes da Pampulha purificados (foto: Vale/Divulga��o)

O bombeamento e tratamento das �guas que descem do Ribeir�o Ferro-Carv�o, na �rea atingida pelo rompimento da Barragem B1, da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, e para o Rio Paraopeba, j� dariam para encher tr�s lagoas da Pampulha, segundo c�lculos da mineradora Vale.

Desde 2019, duas esta��es de tratamento de �gua funcionam no local do desastre para purificar os mananciais. Ao todo, j� foram tratados e injetados no Rio Paraopeba 29 milh�es de litros de �gua, o que seria capaz de encher tr�s vezes a lagoa tur�stica de Belo Horioznte, que tem capacidade estimada de 10 bilh�es de litros.

Quando a Pampulha foi constru�da, em 1945, o barramento tinha 50% mais volume de �gua e 70% mais �rea de espelho d'�gua, o que foi perdido aos poucos com os lan�amentos de esgoto, lixo e detritos clandestinos. 


De acordo com as medi��es da mineradora, a �gua em Brumadinho � devolvida, em m�dia, cinco vezes mais l�mpida que o limite legal de 100 NTUs estabelecido pelo Conama, conforme Resolu��o nº 357/2005.

Contudo, o consumo da �gua do rio ainda est� proibido pelo Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) desde que cerca de 2 milh�es de metros c�bicos de rejeitos da barragem chegaram ao Rio Paraopeba. Ao todo, 270 pessoas morreram no desastre.

Para evitar que animais se aproximem e bebam a �gua ainda n�o liberada pelo Igam, foi preciso o cercamento de propriedades �s margens do rio. "S�o quase 700 km de cercas instaladas ao longo da extens�o do Paraopeba e em outras regi�es da bacia. O objetivo da a��o � evitar a pastagem e o consumo de �gua de animais �s margens do rio. Ao mesmo tempo, a medida contribui para o crescimento e fortalecimento da mata ciliar na regi�o, refor�ando as a��es de recupera��o ambiental", afirma a mineradora.

Placas com alertas para que a popula��o n�o consuma a �gua tamb�m foram posicionadas, com a sinaliza��o seguindo as orienta��es da Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES-MG) e do Igam.

Alimentos para cria��es

 

Produtores rurais de 16 munic�pios da bacia do Paraopeba j� receberam mais de 100 milh�es de quilos de produtos para alimenta��o animal, como silagem de milho, feno e milho em gr�o. "A iniciativa contribui para que os produtores impactados (pelo rompimento) retomem o quanto antes suas rotinas", afirma a Vale.

A conclus�o de a��es definitivas avan�ou no primeiro semestre deste ano, segundo a empresa. Projetos de implanta��o de sistemas de abastecimento de �gua por meio de capta��es superficiais e subterr�neas disponibilizam mais de 6,2 bilh�es de litros de �gua �s comunidades atingidas.

"A Vale est� implantando ainda sistemas de tratamento em toda a bacia para garantia de �gua de qualidade para os diversos usos, como consumo humano, irriga��o e consumo animal", informou a Vale.


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