
Preso desde abril do ano passado, o r�u ter� seu destino definido no III Tribunal do J�ri, no F�rum Lafayette, no Barro Preto, Centro da capital.
Conforme os autos do processo, Sidney responde por feminic�dio qualificado por motivo f�til e por dificultar a defesa da v�tima. A promotoria sustenta que foi ele quem assassinou Cleonice Correa de Jesus, com quem tinha um relacionamento h� 12 anos, em 6 de abril de 2020, durante uma briga.
Segundo o boletim de ocorr�ncia registrado na �poca, a v�tima sumiu por cerca de cinco dias. A fam�lia desconfiou do desaparecimento e acionou a Pol�cia Militar (PM).
Na noite do homic�dio, o acusado teria aparecido na casa da m�e sujo de cimento. Alguns dias depois, tamb�m teria confessado � cunhada que havia matado Cleonice e enterrado o corpo em casa.
Em 13 de abril, PMs foram at� a resid�ncia do casal, no Beco Estrela do Oriente. Ao chegarem, notaram que os c�modos estavam revirados, como se estivessem em reforma. No local, os agentes encontraram manchas de sangue, al�m uma p� e um machado. Ap�s vasculharem o espa�o, descobriram o cad�ver da v�tima concretado em uma das paredes. O corpo foi resgatado pelos bombeiros em avan�ado est�gio de decomposi��o.
A per�cia concluiu que Cleonica foi morta com golpes de instrumento contundente na cabe�a.
Conforme o processo, o relacionamento entre o dois era conturbado. A mulher era frequentemente amea�ada e agredida fisicamente.