
Em depoimento, diante da ju�za Fabiana Gomes Ferreira, o r�u ressaltou que nunca houve agress�o f�sica entre o casal durante os 12 anos de relacionamento, apesar de discutirem constantemente.
Sidney contou que no dia do crime, ele e a mulher estavam sob efeito de drogas, discutiram por diversos motivos f�teis e acabaram trocando empurr�es. Logo depois, admitiu que matou a esposa com dois golpes de martelo na cabe�a.
No outro dia pela manh�, ele comprou cimento, areia e brita. Apenas tr�s dias depois, quando o material foi entregue pelo dep�sito de constru��o, � que, novamente sob efeito de drogas, ele escondeu o corpo da mulher na parede.
Debates entre acusa��o e defesa
Ap�s o intervalo para o almo�o, o julgamento recome�ou com os debates entre acusa��o e defesa. O promotor de justi�a est� com a palavra. Ele pediu que os jurados votem pela condena��o do r�u por homic�dio qualificado. Al�m disso, chamou aten��o de que o crime foi praticado com "crueldade".
Depois do promotor ser� a vez do advogado de defesa fazer a sustenta��o.
O julgamento come�ou na manh� desta sexta-feira com a forma��o do conselho de senten�a. O j�ri � composto por cinco homens e duas mulheres. Ap�s a escolha dos jurados, foram ouvidas quatro testemunhas.
Sidney responde por feminic�dio qualificado por motivo f�til e por dificultar a defesa da v�tima. Em abril do ano passado, a fam�lia de Cleonice Correa de Jesus procurou a Pol�cia Militar para registrar um boletim de ocorr�ncia, ap�s ela sumir por cinco dias.
Na noite do homic�dio, o acusado teria aparecido na casa da m�e sujo de cimento. Alguns dias depois, tamb�m teria confessado � cunhada que havia matado Cleonice e enterrado o corpo dela na casa do casal, na Vila Barragem Santa L�cia, Regi�o Centro-Sul da capital.
Em 13 de abril, policiais foram at� a resid�ncia do casal. Ap�s vasculharem o espa�o, descobriram o cad�ver da v�tima concretado em uma das paredes. O corpo foi resgatado pelos bombeiros em avan�ado est�gio de decomposi��o.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.