
Carlos Andrade Carsalade respondia por homic�dio qualificado pelo feminic�dio, com motiva��o f�til e recurso que dificultou a defesa da v�tima, segundo den�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais.
Os jurados, por�m, reconheceram apenas o homic�dio qualificado por motivo f�til, mas n�o votaram pela condena��o por feminic�dio e recurso que dificultou a defesa da v�tima.
O homem est� preso na Penitenci�ria Dutra Ladeira, desde que se entregou � pol�cia, e deve continuar l� enquanto aguarda o recurso.
O julgamento come�ou na manh� de hoje com o depoimento de tr�s testemunhas: a m�e, uma tia e uma senhora que trabalhava na casa em que os irm�os moravam.
O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a m�e do r�u n�o permaneceu no julgamento ap�s prestar depoimento. Foi ela que contratou a advogada de defesa do filho, Juliana Drumond Furquim Werneck, que � prima dos irm�os.
Briga por causa de latido do cachorro
O crime aconteceu em outubro de 2019, na casa da fam�lia, no Bairro Santo Ant�nio, Regi�o Centro-Sul de BH. A m�e deles acionou a pol�cia, depois que o filho chegou alterado.
Segundo ela, Carlos era usu�rio de drogas e se irritou com os latidos do cachorro da irm�.
Ao entrar no apartamento, ele discutiu com a perita porque a cadela de estima��o dela o estranhou e come�ou a latir.
Em seguida, o homem chutou o animal e come�ou a bater na irm�, tamb�m com chutes e socos. A mulher foi at� o banheiro, mas o irm�o a seguiu com uma faca e atingiu Julieta com um golpe no peito. Ela caiu no ch�o e perdeu a consci�ncia.
O Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas a morte da v�tima foi confirmada.
Consta da den�ncia do MP que a v�tima j� havia sido agredida v�rias vezes pelo irm�o, registrado ocorr�ncias e solicitado medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.