Acusado foi preso dias ap�s o crime, perto do F�rum Lafayette, onde seria julgado hoje (foto: Leandro Couri/EM/DA Press - 2019)
A Justi�a decidiu suspende o j�ri popular de Paulo Henrique da Rocha, acusado de matar a tiros a ex-mulher Tereza Cristina Peres de Almeida, de 44 anos, e o filho dela, Gabriel Peres Mendes de Paula, de 22, em julho de 2019. A sess�o come�ou na manh� desta ter�a-feira (31/8). Foi pedido um exame do r�u.
Crime foi flagrado por c�mera de seguran�a; relembre
Segundo o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), Tereza e Paulo Henrique tiveram um relacionamento conturbado, com agress�es e humilha��es contra ela. O �rg�o tamb�m diz que o homem tinha um ci�me doentio em rela��o ao filho dela, chegando a acus�-lo de ter um relacionamento com a pr�pria m�e.
Cansada da situa��o, Tereza Cristina terminou o relacionamento, mas ela e Gabriel continuaram sendo amea�ados por Paulo Henrique. Ela tinha medidas protetivas de urg�ncia contra o homem, que era microempres�rio.
Na noite de 29 de julho de 2019, Paulo Henrique pegou a v�tima e o filho voltando de uma academia de gin�stica e atirou contra eles, fugindo em seguida. Tereza foi atingida por quatro tiros – tr�s no peito e um na cabe�a. Gabriel morreu com um tiro no ouvido.
M�e e filho foram mortos a tiros quando voltavam da academia (foto: Reprodu��o da internet/Facebook)
O acusado foi preso em 31 de julho daquele ano. Na �poca, o advogado alegou que o cliente tinha problemas psiqui�tricos, fator que levou � suspens�o do j�ri hoje.
O j�ri era realizado no F�rum Lafayette, no Barro Preto, Regi�o Centro-Sul da capital. Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), uma das testemunhas indicadas pela defesa foi uma m�dica psiqui�trica que mostrou a necessidade de que o r�u seja submetido a um exame de insanidade mental.
Assim, o juiz Ricardo S�vio de Oliveira dissolveu o conselho de senten�a – formado por quatro mulheres e tr�s homens. Agora, Paulo Henrique dever� passar pelo exame no Instituto M�dico Legal (IML) e um novo j�ri ser� marcado.
Solto antes do julgamento
Na semana passada, Paulo Henrique da Rocha foi posto em liberdade por um poss�vel erro. Segundo apurou a TV Alterosa, ele deixou a pris�o no �ltimo dia 24, mas por outro crime que teria cometido.
A Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) informou que a soltura de detentos � determinada pelo poder judici�rio, e que cabe ao Departamento Penitenci�rio de Minas Gerais (Depen) o cumprimento. Ainda segundo a Sejusp, no momento da soltura de Paulo n�o constavam impedimentos para a libera��o dele e, por isso, o alvar� de soltura foi cumprido pela unidade prisional.
Paulo Henrique se apresentou � pol�cia na tarde de sexta-feira e foi levado novamente ao pres�dio.