
Ser� marcada uma nova data para o julgamento de Vanderlei Gomes Calixto, acusado de matar Nilson Martins, de 51 anos, quando trabalhava como frentista em um posto de combust�veis na Regi�o da Pampulha em 2015. Um problema t�cnico levou � suspens�o do j�ri, que era realizado no F�rum Lafayette, em Belo Horizonte, na manh� desta ter�a-feira (31/8).
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), uma m�dia com imagens do sistema de seguran�a do posto onde o crime correu n�o abriu nos computadores. “O teste foi feito antes de iniciar os debates e comprovou-se a incompatibilidade dos sistemas. Novo j�ri ser� marcado posteriormente, ap�s a solu��o do problema”, informou.
O crime ocorreu em 12 de julho de 2015. Na noite daquele dia, Vanderlei discutiu com Nilson, que insistia em continuar abastecendo o tanque do ve�culo mesmo depois que a bomba estava desarmada, “de forma sucessiva e por quantias irris�rias, ocasionando filas e causando irrita��o nos demais clientes do posto”, diz o texto.
Segundo o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), a discuss�o evoluiu para agress�es m�tuas e, em determinado momento, Vanderlei sacou uma arma e atirou contra Nilson. Na �poca do crime, testemunhas chegaram a dizer que os dois estavam se desentendendo “h� algum tempo”.
Cinco testemunhas j� haviam sido ouvidas, al�m do interrogat�rio do r�u. De acordo com informa��es do F�rum Lafayette, Vanderlei disse que tinha sido amea�ado pela v�tima, que chegou dizendo que daria 10 tiros nele. O acusado admitiu que atirou no ch�o primeiro e depois disparou diversas vezes contra Nilson ap�s ter sido agredido.
A sess�o era presidida pela ju�za Fabiana Cardoso Gomes Ferreira. Na acusa��o, estava o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro. A defesa do r�u � do advogado Michel Rodrigues Guimar�es. O conselho de senten�a, dissolvido para a suspens�o, era composto por tr�s mulheres e quatro homens.