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Estado de Minas SEM TRATAMENTO DE ESGOTO

Divin�polis vai � Justi�a para barrar aumento na conta de �gua: 'Excessivo'

A��o � contra a unifica��o tarif�ria da Copasa que acarretou em reajuste de 50% na cidade


03/09/2021 18:39 - atualizado 03/09/2021 18:55

Unificação de contas de água e esgoto prejudicou 90% dos moradores de Divinópolis
Unifica��o de contas de �gua e esgoto prejudicou 90% dos moradores de Divin�polis (foto: suju-foto/Pixabay)
A Prefeitura de Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas, tenta barrar na Justi�a o aumento da tarifa de �gua  e esgoto  em vigor desde o dia 1º de agosto. O munic�pio ingressou com a��o contra a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Ag�ncia Reguladora de Servi�os de Abastecimento de �gua e de Esgotamento Sanit�rio do Estado de Minas Gerais (Arsae).

A Arsae extinguiu a tarifa de tratamento de esgoto e definiu uma �nica para o servi�o e a coleta em 74%. At� ent�o, ela era fixada em 25% para quem tem apenas a coleta e 100% para quem conta com o servi�o completo, incluindo o tratamento.

Na pr�tica, com a unifica��o, as contas ficaram 15% mais baratas para 80% dos munic�pios mineiros que possuem o tratamento de esgoto. Mas n�o teve o mesmo efeito em Divin�polis. Na maior cidade do Centro-Oeste mineiro, menos de 10% dos consumidores t�m o servi�o completo.

Os outros 90%, se enquadram em um cen�rio desfavor�vel. Mesmo sem o tratamento de esgoto, v�o pagar 50% a mais. A cobran�a entrou em vigor para as contas emitidas a partir de 1º de agosto. 


'Excessivo aumento'


A Procuradoria-Geral do munic�pio tratou o reajuste como “excessivo aumento” e o classificou como “manobra”. Afirmou que ele ofende a Lei nº 8.987/92 por n�o entregar ao consumidor um “servi�o adequado”.

Indica na a��o, tamb�m, ofensa aos princ�pios da razoabilidade, proporcionalidade e, sobretudo, da isonomia.

“Uma vez que a Copasa e Arsae pretendem cobrar de forma igual daqueles que n�o se encontram na mesma situa��o, ou seja, desiguais: cobrar pelo servi�o de esgotamento sanit�rio de forma unificada e sem qualquer diferencia��o tarif�ria em raz�o da exist�ncia ou n�o de tratamento de esgoto”, argumentou na a��o.

O procurador-geral Leandro Luiz Mendes afirmou que trata-se de uma “afronta � rela��o contratual, em raz�o da imposi��o de uma presta��o ao consumidor (pagamento), sem a necess�ria contrapresta��o (presta��o do servi�o de tratamento de esgoto pela Copasa)”. 

O munic�pio pediu tutela de urg�ncia para imediata suspens�o. A liminar ainda n�o foi analisada pela Justi�a.


ETE em atraso


Enquanto a conta fica mais cara, a  Esta��o de Tratamento de Esgoto (ETE) segue na promessa . Com as obras iniciadas j� atrasadas em 2016, elas continuam sofrendo constantes adiamentos. 

O �ltimo foi em julho. Prevista para ser entregue em opera��o, a data foi empurrada para dezembro deste ano.

A companhia alegou que o atraso foi motivado por um inc�ndio que atingiu parte das tubula��es no ano passado. Foi necess�ria a realiza��o de nova licita��o para a compra e realiza��o do servi�o.

Em nota, a Copasa informou que n�o foi notificada oficialmente sobre a a��o da prefeitura de Divin�polis e aguarda a formaliza��o para se posicionar. 

“A pol�tica tarif�ria da Companhia � definida pela Ag�ncia Reguladora de Servi�os de Abastecimento de �gua e de Esgotamento Sanit�rio do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG). Cabe � Copasa, como regulada, cumprir o que foi estabelecido”, afirmou.

At� o fechamento desta mat�ria a Arsae n�o se posicionou sobre o assunto.

*Amanda Quintiliano especial para o EM


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