
a publica��o do Estado de Minas sobre o tema, j� que 2.500 pessoas esperam por um procedimento cir�rgico.
Segundo a gest�o municipal, a confirma��o da volta das cirurgias ocorreu logo ap�s "No dia seguinte (� publica��o da mat�ria) o hospital j� deu o ok e agora todos os setores do hospital j� est�o cientes. Os m�dicos tamb�m j� est�o sabendo desse retorno e agora j� vamos come�ar nesta semana as avalia��es pr�-cir�rgicas e provavelmente as primeiras cirurgias devem acontecer j� na semana que vem", afirma o secret�rio municipal de Sa�de, Fernando Meira.
Ainda conforme Meira, o HMG - que atende a popula��o da cidade - j� enviou ao munic�pio a lista de procedimentos que poder�o ser realizados.
A negocia��o entre a prefeitura de Ita�na e o Hospital Manoel Gon�alves come�ou no final de junho, quando a cidade atendeu aos requisitos previstos pelo Minas Consciente para a retomada das cirurgias eletivas - mesmo estando na Onda Amarela.
De um lado, o hospital alegava perda de receita devido � alta nos custos de cirurgias. Do outro a prefeitura oferecia um valor tr�s vezes maior em rela��o � tabela do SUS.
Uso di�rio de medicamento para dor
Enquanto a negocia��o entre o poder p�blico e a casa de caridade se arrastava, os casos dos pacientes se agravam. Uma paciente, que prefere n�o ser identificada , contou que h� um ano faz uso de medicamento todos os dias para suportar a dor causada pela inflama��o na ves�cula.
O m�dico indicou h� mais de um ano a cirurgia para a retirada da ves�cula. Al�m disso, ela recebeu, inclusive, um laudo indicando a urg�ncia da cirurgia. "Todos os dias eu passo mal. A dor no lado � constante, eu sempre tenho v�mitos e todos os dias tomo rem�dio pra dor h� mais de um ano", relata.
"Tem dias que n�o consigo nem sair de casa. N�o sei mais o que fazer e imagino que deve ter muito mais gente na mesma situa��o que eu", complementa a dona de casa, ao apontar o lugar onde sente as dores constantes, na lateral do corpo.
Sem defini��o de datas
De acordo com o secret�rio de Sa�de de Ita�na, Fernando Meira, as cirurgias v�o ser realizadas obedecendo aos crit�rios de entrada dos pacientes na fila e de urg�ncia.
"Os pacientes que est�o na fila j� deram entrada com a documenta��o na Regula��o (setor da prefeitura de Ita�na que trata da marca��o de cirurgias), agora � s� aguardar mesmo", informa Meira.
Ele explica que n�o h� como dar uma previs�o para as pessoas de quando a cirurgia ser� agendada, pois h� uma conjun��o de v�rios fatores at� que a data da cirurgia seja definida.
"Essa � uma quest�o complexa. Depende de v�rias coisas: n�mero de pessoas na frente, quantidade de prioridades, disponibilidade de cirurgias no m�s, pessoas com risco cir�rgico ok, dentre outros", lista o secret�rio.
"Por isso � t�o dif�cil precisar um n�mero. Mas, normalmente, para a pessoa, � informado quando as cirurgias est�o sendo feitas e qual o n�mero m�dio de cirurgias no m�s", finaliza Meira.