J� est� em casa, na cidade de Macarani, na Bahia, Demiraldo Ferreira Santos, de 34 anos, que estava desaparecido desde fevereiro e foi encontrado na cidade de Itamonte, no Norte de Minas, no �ltimo domingo, pelos policiais militares, soldados John e Aurin�ria, quando faziam uma ronda pelo Centro da cidade.
O homem, que tem problemas mentais, foi descoberto depois da perspic�cia dos dois policiais militares de Itamonte, que estranharam ao ver uma pessoa, com uma roupa esfarrapada, que n�o era conhecido nem deles e nem de qualquer morador da cidade. Ele estava em frente � uma padaria.
Depois de ter sido acolhido pela Pol�cia Militar, que lhe deu alimenta��o, ele foi levado para uma casa de repouso de Itamonte, a Casa de Recupera��o Desafio Jovem Maanaim, onde tomou banho, recebeu roupas novas e pernoitou de domingo para segunda-feira.
A assist�ncia social da Casa de Recupera��o providenciou a viagem, em carro da institui��o, de Itamonte para Belo Horizonte, para se reencontrar com sua irm�, Berlinda Ferreira Santos, que saiu de Macarani para buscar o irm�o.
O reencontro aconteceu na Rodovi�ria Israel Pinheiro, na madrugada de ter�a-feira (21/9), e foi cercado de muita emo��o, segundo Berlinda. “Olha, eu chorei demais. As pessoas que estavam em volta, tamb�m, principalmente o motorista e a assistente social que o acompanharam at� Belo Horizonte. Sou muito grata a todos que ajudaram, em especial aos dois policiais militares, ao policial civil que entrou em contato com a pol�cia da nossa cidade, com o pessoal da casa de recupera��o.”
Ao se verem, Berlinda e Demiraldo correram na dire��o um do outro, e se abra�aram. Eles viajaram ainda de madrugada, de volta a Salvador, e at� Macarani, onde chegaram na madrugada desta quarta-feira.
“Foi outro momento emocionante, pois apesar de muito cedo, toda a fam�lia estava esperando pela gente. Foi uma grande alegria para todos, em especial para minha m�e, Isabel, que j� � de idade, 86 anos, e que est� acamada. Os olhos dela brilhavam", conta Berlinda.
Demiraldo j� retomou sua rotina em Macarani, segundo a irm�. “O problema � que ele toma rem�dios controlados. A primeira coisa que fiz, quando entrei em casa, foi dar o rem�dio. Ele se alimentou, dormiu, almo�ou e j� saiu pra rua. Est� normal de novo. Ele precisa do rem�dio”, conta ela.
Berlinda disse que aproveitou a viagem para conversar com o irm�o e que ele contou que tinha chegado a Itamonte, a p�, que tinha caminhado uns 1.200 quil�metros. "Na cabe�a dele, ele estava procurando emprego. Disse que estava indo para um novo emprego, mas sem o rem�dio, tudo ficou complicado."