
O professor e coordenador da pesquisa, Sinezio In�cio da Silva, explica que j� morreram 37.929 pessoas com mais de 60 anos, por COVID-19, em Minas Gerais. Ao mesmo tempo, os idosos representam mais de 3 milh�es de habitantes e possuem uma taxa de mortalidade de 1.102 a cada 100.000, em terras mineiras.
"A� temos a regra de 3: se ocorreu 1.102 �bitos em 100.000, aconteceu um a cada ‘x’. Ao dividir esse n�mero, � poss�vel chegar ao resultado de uma morte a cada 91 idosos”, explica o estudioso � reportagem.
Doses de esperan�a
O mesmo estudo da Unifal mostra um cen�rio alentador. Os pesquisadores decidiram fazer o c�lculo apenas a partir de agosto deste ano, quando idosos passaram a ter o ciclo vacinal completo. E aquele n�mero de um idoso morto a cada 91 muda para um �bito a cada 2.731 pessoas com mais de 60 anos.
Em rela��o aos senhores e senhoras com mais de 80 anos, a taxa sobe para uma morte a cada 648 - ante 40 quando considerado todo o per�odo da pandemia.
E o estudo mostra mais n�meros e abordagens. Enquanto os idosos t�m um risco de morrer por COVID 512 vezes superior ao dos adolescentes em Minas, a taxa de mortalidade
despencou 81% quando comparados agosto com janeiro deste ano
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E os mais jovens?
A pesquisa mostra que, entre as crian�as na faixa de 0 a 9 anos, a taxa de mortalidade de 2,83 chega a ser maior do que em adolescentes de 10 a 19 anos, que atingiu 2,15. Durante o per�odo do come�o da pandemia at� julho, houve uma morte para cada 46.512 jovens em Minas. Esses n�meros tamb�m diminu�ram em agosto, quando chegaram a uma morte a cada 2.838.848 adolescentes.
“Ocorreram 75 mortes entre crian�as de 0 a 9 anos, destas, 39 foram entre beb�s com menos de um ano de idade. Se formos pensar, o nosso descuido, para variar, � muito covarde porque afeta os mais inocentes e desprotegidos: pessoas muito idosas e jovens muito jovens, que s�o os beb�s”, lamenta o professor da Unifal Sinezio In�cio da Silva.