
Na contram�o do desmatamento, uma fazenda com cerca de 180 hectares, situada a 15 km de Concei��o das Alagoas, no Tri�ngulo Mineiro, gera renda a partir de um viveiro com aproximadamente 150 esp�cies de mudas de �rvores.
As �rvores s�o nativas da flora brasileira, sendo 90% dos biomas do cerrado e da mata atl�ntica. O restante s�o mudas ex�ticas, ornamentais, para arboriza��o urbana e algumas esp�cies dos biomas amaz�nico e da caatinga.
As �rvores s�o nativas da flora brasileira, sendo 90% dos biomas do cerrado e da mata atl�ntica. O restante s�o mudas ex�ticas, ornamentais, para arboriza��o urbana e algumas esp�cies dos biomas amaz�nico e da caatinga.
De acordo com o propriet�rio da Fazenda Mar�lia e do Viveiro de Mudas Panar�, o engenheiro mec�nico, pedagogo e professor da Universidade de Uberaba (Uniube) Plauto Riccioppo Filho, o viveiro foi criado em 2013 e tem, atualmente, cerca de 300 mil mudas, comercializadas para mineradoras, usinas, hidrel�tricas, empresas de assessoria ambiental, propriedades rurais e tamb�m para pessoas em geral.
“O viveiro � dividido por setores. Por exemplo, tem o setor com as estufas de germina��es iniciais em pequenos tubos de 50 ml, temos o setor dos estaleiros a pleno sol para o crescimento das mudas em tubos de 290 ml, entre outros setores”, citou o fazendeiro.

Riccioppo Filho contou tamb�m que grande parte dos seus clientes compram as mudas porque precisam se adequar ao C�digo Florestal Brasileiro, que determina que 20% da cobertura vegetal de propriedades rurais situadas no Cerrado precisam ser de Reserva Legal e �rea de Preserva��o Permanente (APP).
“A partir do que a lei determina eu comercializo as mudas para as empresas e fazendeiros que precisam cumpri-la”, comentou Riccioppo Filho. Cerca de um ter�o da propriedade dele � de Reserva Legal e APP.
A diferen�a entre Reserva legal e APP � que, na primeira, � poss�vel utilizar uma porcentagem dos espa�os rurais para a explora��o de recursos de forma sustent�vel. J� as APPs s�o �reas de manuseio proibido, abrindo exce��o apenas para fins de preserva��o, reflorestamento e estudos biol�gicos.