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Estado de Minas POL�TICA PARA TODAS E TODOS

Prefeitura quer conhecer a popula��o LGBTQIAP+ de Ouro Preto

Pesquisa in�dita na cidade vai mapear a popula��o para saber quais s�o as principais demandas e, a partir da�, criar pol�ticas p�blicas espec�ficas


28/10/2021 17:30 - atualizado 28/10/2021 20:25

praça Tiradentes, no centro histórico de Ouro Preto
Ouro Preto vai, enfim, conhecer sua popula��o LGBTQIAP (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)
Ouro Preto quer conhecer a popula��o LGBTQIAP%2b da cidade. Em parceira com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a prefeitura do munic�pio hist�rico  lan�ou um formul�rio  - que pode ser preenchido de forma sigilosa - para fazer um levantamento in�dito e, dessa forma, implantar programas e projetos voltados para esses moradores.
 
Os dados servir�o para a Secretaria Municipal de Sa�de e o Comit� T�cnico de Pol�ticas de Promo��o de Equidade fazerem um mapeamento. “Na �rea da sa�de ser� feito um treinamento nas equipes das UBS para o acolhimento e tratamento adequado dessa popula��o de forma direcionada", inicia Victor Diniz, diretor de Educa��o e Tecnologias em Sa�de, da secretaria de Sa�de. 
 
"Sabemos que existem diversas caracter�sticas espec�ficas de atendimento dessa popula��o, como quest�es relacionadas ao nome social, � identifica��o da orienta��o sexual e identidade de g�nero correta”, complementa o diretor.
 
Em apenas quatro dias, de segunda-feira at� hoje (28/10), 566 moradores de Ouro Preto j� preencheram o formul�rio que tem perguntas espec�ficas sobre pol�tica p�blica cujo objetivo ï¿½ identificar as reais necessidades da popula��o. Um diferencial apontado por Victor Diniz � que as a��es do poder p�blico ser�o feitas a partir das respostas da popula��o.  
 
“A ideia � partir de uma forma inversa: n�o � o poder p�blico achando o que � melhor para essa popula��o e sim ver o que a popula��o tem mais como demanda e, assim, a gente poder agir”, explica o diretor.
  

Pesquisa in�dita

 
Ser� a primeira vez que a cidade vai ouvir l�sbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer ou pessoas que n�o sabem a sua identidade e ainda est�o se questionando, pessoas intersexo, assexuais, aneg�neros e pessoas pan.
 
Victor Diniz conta que em Ouro Preto n�o h� dados oficiais sobre essa popula��o. Ele acredita que a falta de reconhecimento dessas pessoas acontecem em todo o pa�s e que uma pol�tica voltada para a equidade tem que partir do reconhecimento do seu p�blico. “Acredito que essa � a primeira inciativa em Minas Gerais”.
 
mulheres de mãos dadas
Ideia da prefeitura � criar pol�ticas p�blicas atrav�s das demandas - e n�o o inverso (foto: StockSnap/Pixabay)
 
 
O diretor afirma ainda que � importante conhecer a realidade dessa popula��o e a escolha para que o question�rio fosse an�nimo, seguindo a Lei Geral de Prote��o de Dados, foi porque o Comit� T�cnico de Pol�ticas de Promo��o de Equidade percebeu que Ouro Preto ainda � uma cidade conservadora, religiosa e tem uma zona rural muito grande.
 
“Muitas pessoas n�o se sentem � vontade para expor a sexualidade delas e a identidade g�nero por causa dos preconceitos que s�o estruturais no pa�s. Ent�o, elas sabendo que n�o ser�o identificadas, facilita para que se sintam seguras de colocar todas as quest�es e para tamb�m fazer cr�ticas aos servi�os municipais”.
 

Amplia��o

 
Diniz, que tamb�m � um dos coordenadores do Comit� T�cnico de Pol�ticas de Promo��o de Equidade, afirma que a proposta da equipe � que a �rea da sa�de seja o ponto de partida. Mas o objetivo � que outros setores da prefeitura tamb�m pensem em programas e projetos voltados para a popula��o LGBTQIAP%2b, tais quais gera��o de emprego e renda; programas de acolhimento e prote��o dessa popula��o e de recebimento de ocorr�ncias criminais.
 
Criado no dia 20 de outubro, o comit� pretende impulsionar as a��es de promo��o � sa�de tamb�m na popula��o negra, quilombola, ind�gena, e moradores em situa��o de rua.
 
Inicialmente o comit� � composto por uma equipe multiprofissional e multisetorial das secretarias de Sa�de, Desenvolvimento Social e Cultura e Patrim�nio. Contar� tamb�m com a participa��o de representantes dos movimentos organizados da sociedade civil como: Popula��o Negra, Popula��o LGBTQIAP%2b, Popula��o de Cultura Ind�gena e Popula��o em Situa��o de Rua. 


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