
A Pol�cia Federal (PF) cumpriu, nesta quinta-feira (4/11), tr�s mandados de busca e apreens�o em Paracatu, no Noroeste de Minas, como parte da Opera��o Las Fabulas, iniciada pela PF de Gua�ra, no Paran�. O objetivo � verificar a atua��o de uma quadrilha que enriqueceu 'assustadoramente' com a venda de cigarros falsificados importados do Paraguai.
Dois estabelecimentos comerciais e uma casa foram vistoriadas em Paracatu. A Pol�cia Federal n�o deu detalhes, mas a reportagem apurou que alguns documentos foram apreendidos e enviados para o Paran� para an�lise.
A investiga��o quer saber se os donos dos com�rcios e da casa (que podem ser uma �nica pessoa, segundo apurou a reportagem) t�m rela��o com a quadrilha identificada no Sul do pa�s.
A investiga��o quer saber se os donos dos com�rcios e da casa (que podem ser uma �nica pessoa, segundo apurou a reportagem) t�m rela��o com a quadrilha identificada no Sul do pa�s.
Os documentos podem ter liga��o com uma determina��o da Justi�a para o sequestro imediato de 12 im�veis no Paran�, Santa Catarina (apartamentos de luxo que ainda est�o em constru��o), pesqueiro, um hotel em Gua�ra (base da opera��o), terrenos, casas de alto padr�o e outros bens.
Segundo a Pol�cia Federal, os integrantes do esquema teriam R$ 16,8 milh�es apenas nesses im�veis.
Al�m disso, a Justi�a Federal determinou o bloqueio imediato das contas banc�rias de pelo menos 35 pessoas e empresas. O congelamento das contas poder� chegar a R$ 20 milh�es.
"As ordens de bloqueio de contas banc�rias e sequestro dos im�veis objetivam a descapitaliza��o do grupo, visando assim inibir pr�ticas criminosas futuras, sobretudo em rela��o aos investigados e empresas fict�cias", explica a PF.
A investiga��o come�ou com a pris�o de um dos envolvidos, no primeiro semestre de 2020. O homem, condenado por contrabando de cigarros e organiza��o criminosa, teve um aumento de patrim�nio considerado "exponencial" pela investiga��o, j� que, em menos de um ano, ele havia comprado um hotel, casas de alto padr�o, s�tios, um pesqueiro (que era usado como 'sala de reuni�es' do grupo) e movimentava dinheiro em bancos em quantias que n�o batiam com as presta��es de contas (imposto de renda, etc).
A partir da�, os investigadores puxaram o fio e descobriram que ao menos 30 pessoas participam do esquema, que importa cigarros contrabandeados do Paraguai e os revende em v�rios pontos do Brasil.
Novos detalhes ser�o conhecidos agora, com a opera��o que aconteceu hoje. Segundo a Pol�cia Federal, os investigados podem responder pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que variam de 3 a 10 anos para cada ato de lavagem.