A ex legisladora foi detida em casa, no Bairro Umuarama, zona leste da cidade do Tri�ngulo Mineiro. Ela era um ados alvos dos tr�s mandados de pris�o e tamb�m de um dos 11 mandados de busca e apreens�o expedidos pela Justi�a. No local foram apreendidos dinheiro em esp�cie e pelo menos um carro de luxo.
De acordo com o MPMG, existiria uma associa��o criminosa em Uberl�ndia que estabeleceu monop�lio da explora��o sexual de travestis e transexuais, n�o s� na cidade, mas tamb�m na regi�o do Tri�ngulo. Para isso, eram feitas amea�as e praticadas agress�es contra quem tenta praticar a prostitui��o fora do grupo.
A mesma quadrilha, ainda de acordo com a promotoria, financiaria procedimentos est�ticos realizados clandestinamente. Nesse sentido, um dos pontos que chama a aten��o � a implanta��o de silicone industrial em travestis. A pr�tica � criminosa e de risco, principalmente por ser realizada em locais inapropriados e por pessoas inabilitadas. O MP investiga poss�veis mortes em decorr�ncia desses procedimentos ilegais.
As v�timas do esquema seriam obrigadas a pagar di�rias para utilizar pontos de prostitui��o explorados pelo grupo, bem como para utilizar as instala��es mantidas pelos investigados, assumindo d�vidas cada vez maiores. Existem relatos, inclusive, de v�tima que foi coagida a se prostituir mesmo estando doente, para quitar d�bitos.
A opera��o Libertas contou com participa��o da Pol�cia Militar, com 60 policiais militares para cumprimento das dilig�ncias.
Volp
A ex-vereadora P�mela Volp j� foi acusada de tr�fico internacional de pessoas e chegou a ser condenada, em primeira inst�ncia, a 19 anos de pris�o, como uma das chefes do esquema de tr�fico de travestis e mulheres para a Europa, em 2014. Contudo, em 2018, depois de recurso, Volp foi absolvida pelos crimes de tr�fico de pessoas e rufianismo. A ex-parlamentar foi condenada por pena m�nima pelo crime de favorecimento � prostitui��o no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª regi�o em Bras�lia.
Em 2020, ela teve o mandato na C�mara de Vereadores de Uberl�ndia cassado por infra��o pol�tico-administrativa, depois de ser apontado desvio de verbas de gabinete por meio de servi�os de impress�o.