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Estado de Minas LEVANTAMENTO

Em nove meses, Minas registrou quase 33 mil casos do 'golpe do WhatsApp'

Minist�rio P�blico de Minas Gerais anuncia que vai intensificar a��es contra esse tipo de crime e orienta a popula��o sobre como agir para n�o cair no golpe


09/11/2021 11:34 - atualizado 09/11/2021 11:55

Ícone do WhatsApp
Promotor explica que os criminosos adquirem pacotes de dados no mercado negro com informa��es que os ajudam a se passar pelas v�timas (foto: Pixabay)
Um levantamento preliminar da Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibern�ticos (Coeciber), �rg�o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), revela que, de janeiro e setembro deste ano foram registradas no estado 32.949 ocorr�ncias do estelionato aplicado pelo WhatsApp. Os golpes por meio do aplicativo s�o os crimes cibern�ticos de maior incid�ncia de demandas no �rg�o. 

No golpe do WhatApp, os criminosos costumam se passar por familiares e amigos das v�timas. �s vezes, eles surgem com a mesma foto e nome de usu�rio no app, mas com outro n�mero. O celular deixado na assist�ncia t�cnica pode ser uma das desculpas. 

Depois de conseguir a confian�a das v�timas ao trocar mensagens, chegam os pedidos de transfer�ncia ou dep�sito, sob o pretexto de n�o estar conseguindo acessar o aplicativo ou algum outro motivo. A v�tima acaba realizando a transa��o banc�ria e perdendo o dinheiro. 

O promotor de Justi�a Mauro Ellovich da Fonseca, que coordena o Coeciber, explica como os golpistas conseguem os dados. “Em geral, n�o se trata de invas�o (“hackeamento”) do telefone, do computador ou mesmo do aplicativo. O que ocorre � que os criminosos adquirem ‘pacotes de dados’ no mercado negro, geralmente decorrentes dos vazamentos de bancos de dados de prestadores de servi�os e empresas leg�timas, contendo nome, data de nascimento, estado civil, endere�os, n�meros de telefones, rela��es familiares e at� dados financeiros e outras informa��es sens�veis de poss�veis alvos”, detalha. A entrevista do promotor ao MPMG pode ser ouvida abaixo:



O Minist�rio P�blico de Minas Gerais informou que vai intensificar a preven��o desse tipo de crime em duas frentes. O Coeciber criou um roteiro para orientar os promotores de Minas Gerais sobre como agir nesses casos. A outra frente � um documento produzido para orientar os cidad�os a se prevenirem contra o golpe do WhatsApp. Nos pr�ximos dias, a institui��o vai divulgar publica��es nas redes sociais sobre o tema. 

Confira as orienta��es do Minist�rio P�blico de Minas Gerais sobre o golpe do WhatsApp


Como n�o cair no golpe?

  • N�o realizar imediatamente pagamentos ou transfer�ncias quando houver solicita��o por meio do Whatsapp;

  • N�o fornecer dados ou confirmar dados por telefone ou aplicativos n�o seguros (como Whatsapp, Telegram, etc), ainda que pare�am ser de institui��es leg�timas;

  • Restringir as configura��es de privacidade de redes sociais, especialmente a da foto de perfil do Whatsapp;

  • Ativar a verifica��o em duas etapas em todos os produtos/servi�os que possu�rem esta funcionalidade (especialmente o Whatsapp);

  • Alertar parentes e familiares, especialmente os mais idosos, sobre como esse tipo de estelionato vem ocorrendo e ensin�-los a adotar as medidas de preven��o 

O que fazer se for v�tima do golpe do WhatsApp?

  • Nunca delete a conversa realizada com o criminoso e nem apague qualquer mensagem do di�logo;

  • Fa�a a captura de telas (prints) dessa conversa; 

  • Realize o “backup da conversa” e a “exporta��o da conversa” para algum e-mail;

  • Informe imediatamente ao parente ou amigo cuja identidade est� sendo usada pelo criminoso para que ele possa avisar terceiros e se precaver das consequ�ncias do uso de seu nome e dados;

  • Fa�a um boletim de ocorr�ncia, constando o n�mero usado pelo criminoso e quaisquer outros dados que ele tenha fornecido (e-mails, chaves PIX, contas banc�rias, etc);

  • Comunique imediatamente seu banco e o banco para o qual os valores foram transferidos, registrando reclama��es formais;

  • Envie um e-mail para [email protected] comunicando a cria��o de perfil falso, constando o n�mero utilizado pelo criminoso e as capturas de tela realizadas


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