
De acordo com o cruzamento de dados, o homem esteve envolvido em um arrombamento de uma ag�ncia da Caixa Econ�mica Federal, em Itapagipe, no Tri�ngulo Mineiro, em 2017. Ap�s as mortes, o DNA de todos os homens foram coletados e inseridos no banco de dados para que fossem feitas as compara��es. O objetivo era descobrir se algum dos suspeitos participou de crimes no passado.
Este foi o primeiro caso confirmado de cruzamento de dados que envolve assalto a banco. Os 26 homens mortos s�o suspeitos de participar do chamado "novo canga�o", grupo especializado em crimes contra institui��es financeiras. De acordo com a Pol�cia Militar (PM), eles visavam executar a mesma a��o em Minas, quando foram surpreendidos.
De acordo com o Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica, as buscas por outros "matches" continuam. A pasta acredita que poder� descobrir a participa��o de mais homens em outros crimes.
"O trabalho da Rede Integrada de Bancos de Perfis Gen�ticos � fazer esta integra��o e auxiliar as investiga��es em �mbito nacional e estadual", afirmou Ronaldo Carneiro, administrador do Banco Nacional de Perfis Gen�ticos e coordenador do Comit� Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Gen�ticos.
A Rede Integrada de Bancos de Perfis Gen�ticos � uma das estrat�gias do Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica para auxiliar investiga��es criminais no pa�s. Segundo a pasta, desde que foi criada, a rede j� ajudou em mais de 2.800 trabalhos policiais.
A opera��o
A opera��o da Pol�cia Militar e da PRF aconteceu em dois s�tios localizados em Varginha. Oficialmente, a Pol�cia Militar informa que houve dois confrontos.
Na primeira ch�cara, 18 suspeitos foram mortos. J� na segunda, mais oito morreram. Nenhum policial se feriu.
De acordo com a corpora��o, eles participariam de ataques a ag�ncias banc�rias no domingo ou nessa segunda na Regi�o Sul do estado.
Com eles, a pol�cia encontrou e apreendeu um arsenal de guerra com fuzis, explosivos, pistolas, carregadores, 5.059 balas e outros materiais, como roupas, r�dios, coletes e canetas laser.
Durante coletiva de imprensa sobre a opera��o, as autoridades revelaram que o alvo da quadrilha seria o Setor de Retaguarda e Tesouraria do Banco do Brasil (Seret) ou alguma empresa de transporte de valores.
"O trabalho come�ou ap�s den�ncias an�nimas. � uma opera��o que foi planejada e muito bem estruturada. O grande �xito da opera��o foi esse: nenhum cidad�o teve alguma situa��o de risco. A ideia era fazer a pris�o, mas quando notaram a presen�a dos policiais, revidaram", explicou o chefe da comunica��o da PRF, inspetor Aristides J�nior.