
O policial penal que, ao assumir plant�o na sexta-feira (12/11), foi escalado para ocupar um posto do parlat�rio. Depois de receber a escala, realizou uma revista estrutural no ambiente e n�o detectou nenhuma altera��o. E que fez outras vistorias, sempre que era encerrado um atendimento.
Quando chegou a vez da advogada atender seus clientes no parlat�rio, o policial penal que denunciou a advogada disse que a viu em atitude suspeita. Ela estava debru�ada sobre a bancada da �ltima baia do parlat�rio, manuseando um objeto e o empurrando entre as frestas da tela que separa os advogados dos detentos.
O policial penal contou tamb�m que, ao abordar a advogada, perguntou o que ela estava tentando passar pela fresta, e ela ficou sem palavras. O objeto foi deixado na fresta. O policial recolheu o objeto e viu que era uma segueta.
Sem sa�da, a advogada alegou que a serra estava envolvida em fita crepe e, por n�o saber o que seria o objeto, ela o puxou para retirar da grade da tela. A dire��o do pres�dio comunicou o fato � OAB-GV, que designou um advogado para acompanhar a ocorr�ncia.
Situa��o se complicou com celulares
Ap�s o ocorrido, a advogada ficou sob cust�dia das policiais penais da unidade, na sala da OAB. Mas, passados alguns momentos, ela solicitou �s policiais penais permiss�o para ir ao banheiro. As duas policiais, antes de permitir o uso do banheiro, foram at� l� e fizeram uma revista rigorosa no ambiente e n�o encontraram nada.
N�o constatando altera��o, autorizaram a advogada a usar o banheiro. Quando a advogada saiu, as policiais fizeram nova revista e encontraram dois aparelhos celulares smartphones da marca Samsung, escondidos dentro de um desentupidor de �gua.
Quando chegou � unidade prisional, a advogada passou pelo portal detector de metais que fica localizado em frente a porta de entrada, que emitiu um sinal sonoro. Uma policial penal pediu que ela passasse novamente, e mais uma vez o sinal sonoro foi emitido.
A advogada informou que teria no ombro direito tr�s pinos de platina devido a uma cirurgia, mostrando a cicatriz para a pol�cia penal. Levantou tamb�m sua blusa at� a linha do umbigo para mostrar que n�o estaria com nada debaixo da blusa.
A advogada foi levada � Delegacia de Pol�cia Civil, ouvida e liberada. O caso est� sob investiga��o.