
As irm�s Edilaine Paiva, 35 anos, gerente de caixa, e Fabiane Paiva, 37 anos, vendedora, moram em Sabar� e foram atra�das pelos pre�os mais em conta nas lojas do centro da Capital. A dupla que buscava um presentinho para cada parente e amigos.
"Estamos vivendo as novidades ap�s flexibiliza��o do com�rcio. Os pre�os aumentaram bastante, para poder comprar tem que pesquisar o mais em conta, e n�o deixar passar em branco." Prioridade s�o sobrinhas m�es e irm�s, segundo Fabiane.
A compra de �ltima hora foi justificada pela "correria na semana". Achando que acharia pre�os melhores e lojas mais vazias, Fabiane disse que as lojas n�o estavam t�o cheias durante a semana, mas os pre�os n�o baixaram.

Propriet�ria da tradicional Loja dos Brinquedos, na Rua Curitiba, Manuela Hostalacio, 35 anos, disse que a expectativa era boa. "As pessoas deixam para a �ltima hora, tentamos fazer o m�ximo para atender aos clientes. Esse ano est� mais complicado, muita gente sem trabalho, t�quete menor."
O jeito, segundo Manuela � fazer promo��o, aumentando a orma de parcelamento. "Neste ano, fizemos promo��es para �ltima hora. Vimos que as pessoas ainda est�o um pouco t�midas, sempre analisamos o que pode ser feito para desovar os estoques cheios para o final de ano. Principalmente itens mais caros: os baratos tendem a ir embora primeiro."
Ela avalia as mudan�as nos �ltimos anos, provocada pela pandemia da COVID-19. "No in�cio, foi pouco dinheiro, teve um 'boom' no ano passado, e neste ano chegou a conta. O pessoal, com or�amento mais reduzido, tende a procurar produto mais barato. Com pandemia, tudo que era barato passou a ser caro."
Dirce de Oliveira, 53 anos, deixou para comprar os presentes nesta sexta-feira. "� muita correria do dia a dia. N�o tenho tempo, hoje tirei uma folguinha para essas compras. � muito r�pido, comprei para mim e para meu filho, que tamb�m n�o tem tempo. Carrinhos, bonecas, mais ou menos uns 15 brinquedos."