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Estado de Minas VIRADA DO ANO

Vendas de fogos de artif�cio aumentam com vit�rias do Galo e r�veillon

Comerciantes do setor afirmam que vendas em Belo Horizonte duplicaram em compara��o a 2020; jogos do Atl�tico contribu�ram para este crescimento


30/12/2021 17:07 - atualizado 30/12/2021 18:19

Vendedor segura pacote de rojões em loja de fogos de artifício
Mauro de Freitas trabalha h� mais de 20 anos com venda de fogos de artif�cio em Belo Horizonte (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Nas movimentadas ruas do centro de Belo Horizonte, dezenas de olhares atentos buscam por produtos pirot�cnicos. Pelos corredores das lojas, as diferentes tonalidades das embalagens de fogos de artif�cio prendem a aten��o do consumidor. A alta procura no setor indica que um novo ano se aproxima. 

N�o � incomum que brasileiros soltem foguetes para comemorar uma ocasi�o ou celebrar um feito. No r�veillon, a queima de fogos de artif�cio j� � considerada uma tradi��o no pa�s. O costume, no entanto, � pol�mico: o efeito sonoro produzido pelos foguetes pode prejudicar o bem-estar de idosos, rec�m-nascidos e pessoas com defici�ncia. Al�m de, em alguns casos, ser problem�tica para animais, dom�sticos ou n�o. 

No �ltimo dia 15 de dezembro, inclusive, a C�mara Municipal de Belo Horizonte aprovou, em primeiro turno, o Projeto de Lei que pro�be a queima e a soltura de fogos de artif�cio barulhentos na capital mineira. A decis�o deve impactar significativamente o setor. 

�s v�speras da virada, o Estado de Minas foi �s ruas para escutar comerciantes e consumidores de fogos de artif�cio. “Felizmente superamos 2020 e entramos neste 2021 com muita garra e com muita boa expectativa.  Encerramos o ano com as vit�rias do Galo, os  torcedores todos comprando fogos. Agora com o r�veillon a loja est� cheia”, conta Mauro de Freitas, vendedor h� 22 anos da loja Minas Pirotecnica. 

Ele relata que a loja quase fechou as portas em 2020. No auge da pandemia, as vendas despencaram no �ltimo r�veillon.  “Ano passado foi quase zero de venda, mas muito ruim”, completa. 

Vit�rias do Atl�tico foram 'esquenta' para o r�veillon


Mauro comenta que as vit�rias do Atl�tico representaram um verdadeiro “esquenta” para a virada do ano. Acostumados a ter alta nas vendas somente pr�ximo �s celebra��es de final de ano, a torcida atleticana movimentou o setor. “Para mim foi um privil�gio muito grande participar desta alegria  do povo mineiro, especialmente do povo atleticano”, comenta o vendedor. 

Entre uma venda e outra, ele relembrava os tempos dif�ceis do in�cio da pandemia e, esperan�oso, compartilhava as expectativas para o novo ano. “Vamos entrar 2022 sempre pensando no positivo”. 

loja de fogos de artificio, reveillon 2022
Queima de fogos no r�veillon � tradi��o na fam�lia de Samuel Silva (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Samuel Silva, de 19 anos, tem um sentimento semelhante.  “Apesar de 2020 ter sido um ano t�o ruim, n�o podemos deixar de confraternizar e desejar um pr�spero ano”. O jovem foi � loja comprar uma caixa de fogos de artif�cio para celebrar com a fam�lia a chegada do novo ano, j� que n�o p�de fazer isso no in�cio de 2021. 

Na fam�lia de Samuel, a queima de fogos � tradi��o. Por�m, ele busca op��es com menos intensidade sonora, para evitar o impacto sobre a sa�de dos animais. “Caso compre foguetes, compre os menos prejudiciais aos animais”, enfatiza.

Quanto � 2022, o jovem espera que a realidade volte ao que era antes da crise sanit�ria: “Que seja um ano de vit�ria e de al�vio para todos n�s”. 


* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira


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