
N�o � incomum que brasileiros soltem foguetes para comemorar uma ocasi�o ou celebrar um feito. No r�veillon, a queima de fogos de artif�cio j� � considerada uma tradi��o no pa�s. O costume, no entanto, � pol�mico: o efeito sonoro produzido pelos foguetes pode prejudicar o bem-estar de idosos, rec�m-nascidos e pessoas com defici�ncia. Al�m de, em alguns casos, ser problem�tica para animais, dom�sticos ou n�o.
No �ltimo dia 15 de dezembro, inclusive, a C�mara Municipal de Belo Horizonte aprovou, em primeiro turno, o Projeto de Lei que pro�be a queima e a soltura de fogos de artif�cio barulhentos na capital mineira. A decis�o deve impactar significativamente o setor.
�s v�speras da virada, o Estado de Minas foi �s ruas para escutar comerciantes e consumidores de fogos de artif�cio. “Felizmente superamos 2020 e entramos neste 2021 com muita garra e com muita boa expectativa. Encerramos o ano com as vit�rias do Galo, os torcedores todos comprando fogos. Agora com o r�veillon a loja est� cheia”, conta Mauro de Freitas, vendedor h� 22 anos da loja Minas Pirotecnica.
Ele relata que a loja quase fechou as portas em 2020. No auge da pandemia, as vendas despencaram no �ltimo r�veillon. “Ano passado foi quase zero de venda, mas muito ruim”, completa.
Vit�rias do Atl�tico foram 'esquenta' para o r�veillon
Mauro comenta que as vit�rias do Atl�tico representaram um verdadeiro “esquenta” para a virada do ano. Acostumados a ter alta nas vendas somente pr�ximo �s celebra��es de final de ano, a torcida atleticana movimentou o setor. “Para mim foi um privil�gio muito grande participar desta alegria do povo mineiro, especialmente do povo atleticano”, comenta o vendedor.
Entre uma venda e outra, ele relembrava os tempos dif�ceis do in�cio da pandemia e, esperan�oso, compartilhava as expectativas para o novo ano. “Vamos entrar 2022 sempre pensando no positivo”.

Na fam�lia de Samuel, a queima de fogos � tradi��o. Por�m, ele busca op��es com menos intensidade sonora, para evitar o impacto sobre a sa�de dos animais. “Caso compre foguetes, compre os menos prejudiciais aos animais”, enfatiza.
Quanto � 2022, o jovem espera que a realidade volte ao que era antes da crise sanit�ria: “Que seja um ano de vit�ria e de al�vio para todos n�s”.
* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira
* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira