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Estado de Minas M�SICA COMO CURA

Recuperado: Idoso que tocava saxofone em hospital recebe alta ap�s 40 dias

Aos 89 anos, o instrumento foi primordial para a recupera��o do senhor Leopoldino e outros pacientes do hospital Madre Teresa


04/01/2022 15:38 - atualizado 04/01/2022 16:32

Idoso em seu quarto com o saxofone
Senhor Leopoldino toca o instrumento h� mais de 40 anos (foto: Reprodu��o)
Com um saxofone e muita esperan�a, o senhor Leopoldino Ribeiro, de 89 anos, animava o Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte. Desde os primeiros dias, o idoso tocava suas m�sicas favoritas em seu quarto como uma forma de deixar o tratamento mais alegre. 

“A m�sica � a minha vida”, afirma Leopoldino, que � grande f� de artistas brasileiros, principalmente do rei Roberto Carlos. Mas sua can��o favorita de tocar � Meus Tempos De Crian�a (A Professorinha), de Miltinho Rodrigues. 

Em novembro do ano passado, o senhor Leopoldino foi internado com Doen�a pulmonar obstrutiva cr�nica (DPOC) e recebeu alta nesta ter�a-feira (4/1). E sua m�sica j� deixou saudade nos corredores do hospital.


“� uma honra ver ele tocando. Isso o deixa mais tranquilo e ameniza o sofrimento da interna��o prolongada. � gratificante para n�s e para ele trazer alegria aos demais pacientes internados”, contou Nahara Ribeiro, filha do m�sico. Ela o acompanhou durante todo o processo do tratamento.   

Nativo de Cara�, no Norte de Minas, Nahara conta que o senhor Leopoldino � bastante conhecido na cidade por causa dos talentos com saxofone. H� cerca de 40 anos, o instrumento vem sendo um companheiro para ele. Mas o saxofone e os corredores do Madre Teresa se encontram por “coincid�ncia”. 

Segundo Nahara, o instrumento estava em BH para ser consertado antes de Leopoldino entrar no Hospital. Assim que ficou pronto, a fam�lia pediu para deix�-lo com o idoso, que tinha acabado de dar entrada no Madre Teresa para come�ar o tratamento. 

“Falaram que o saxofone podia entrar, mas n�o poderia ser tocado. E assim a gente fez. Mas como � uma coisa que ele gosta e faz parte da rotina dele, ele come�ou a limpar o instrumento. Um dia, uma enfermeira enfermeira autorizou tocar e, desde ent�o, n�o parou”, afirmou a filha. 

Os m�dicos tamb�m autorizaram o idoso a tocar o saxofone pois ajudaria no tratamento da DPOC como um “exerc�cio para o pulm�o”. 

Al�m de ajudar em seu tratamento, a m�sica tamb�m era uma gra�a para outros pacientes. “Quando meu pai tocava, o quarto ficava cheio de gente. �s vezes, eles at� cobravam: ‘cad� o tocador?’. S� alegria”, conta Nahara. 

Na noite de natal do ano passado, v�rios pacientes sa�ram dos seus quartos para ir ver o tocador.

 

* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira 


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