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Estado de Minas TRAG�DIA EM CAPIT�LIO

'Estamos trabalhando ao lado da ci�ncia', diz delegado sobre inqu�rito

Em entrevista coletiva nesta sexta (14/1), Marcos Pimenta diz que as equipes trabalham ao lado de ge�logos para descobrir como rocha se desprendeu do c�nion


14/01/2022 12:32 - atualizado 14/01/2022 13:16

Polícia Civil em Capitólio
Helic�ptero da Pol�cia Civil na regi�o do Lago de Furnas na manh� de hoje (foto: D�borah Lima/EM/DA Press)


O delegado Marcos Pimenta, que preside a investiga��o sobre as causas do acidente que matou 10 pessoas no �ltimo fim de semana no c�nion do Lago de Furnas, em Capit�lio, Sudoeste de Minas, deu detalhes sobre os trabalhos em entrevista coletiva na manh� desta sexta-feira (14/1). 


Segundo ele, at� o momento j� foram ouvidas 17 pessoas. Entre elas, v�timas de ferimentos que moram no Rio de Janeiro e tr�s pessoas da mesma fam�lia que s�o de Belo Horizonte. Os investigadores trabalham ao lado da Pol�cia Federal (PF) e contam com o aux�lio de especialistas. 


“� um trabalho que requer muita calma, serenidade, uma a��o s�ria da Pol�cia Civil. N�s n�o vamos nos poupar a exaurir todo e qualquer tipo de questionamento. O foco agora n�o � procurar culpados, e sim respostas. Para que evite, se for poss�vel, que outras placas caiam. N�s estamos trabalhando ao lado da ci�ncia. J� procuramos diversos ge�logos que s�o especialistas no tema”, disse Marcos Pimenta. 

“As pedras v�o cair por conta dos movimentos naturais (da terra). S�o pedras de quartzito. Nada mais interessante e importante que a a��o de cientistas e ge�logos para eles sim colocarem a causa da queda. Se foi uma causa espont�nea e natural ou se foi provocada por terceiros”, disse o delegado. “O que pode ter ocorrido, e que vamos saber s� no final das investiga��es, � se houve ou n�o a��o de terceiros para acelerar a queda. Caso, eventualmente, tenha algum respons�vel, eles ser�o indiciados e o inqu�rito encaminhado ao Minist�rio P�blico, que vai articular a��o penal”, explica Pimenta. 

Segundo ele, neste primeiro momento, v�rias hip�teses s�o consideradas, desde a a��o das chuvas at� a movimenta��o na rodovia pr�xima ao local ou obras. Al�m dos ge�logos, os investigadores n�o descartam acionar sism�logos – especialistas em movimenta��o e tremores de terra – para embasar o inqu�rito. 

O delegado espera que o laudo pericial sobre o local onde o acidente ocorreu, e que � feito com o apoio da Pol�cia Federal (PF), fique pronto em 30 ou 40 dias. J� o inqu�rito, segundo ele, n�o tem prazo para ser conclu�do. 

“O ‘Mar de Minas’ � uma riqueza de todos n�s e que precisa de responsabilidade para ser explorado. Neste momento, seria leviano outorgar alguma responsabilidade. N�s vamos exaurir todo e qualquer questionamento. (…) O importante � o t�cnico falar, a ci�ncia responder. A Pol�cia Civil vai se pautar pela ci�ncia”, disse Pimenta. Ele tamb�m exemplificou que o resultado da investiga��o pode contribuir com a sociedade e com o turismo, para que a atividade seja realizada com mais seguran�a no lago. 

Marcos Pimenta tamb�m informou que a equipe de investiga��o j� se reuniu com o Minist�rio P�blico Federal (MPF) para troca de informa��es. Ontem, o �rg�o recomendou que Capit�lio, S�o Jo�o Batista do Gl�ria e S�o Jos� da Barra interditem temporariamente as �reas semelhantes ao c�nion onde as mortes ocorreram.

O MPF tamb�m questionou a Delegacia Fluvial de Furnas, pertencente � Marinha, sobre o deslizamento no c�nion e sobre como � feita a fiscaliza��o da seguran�a de navega��o no local. A empresa Furnas Centrais El�tricas tamb�m ter� que prestar esclarecimentos. Ela dever� enviar ao MPF o mapa geol�gico da regi�o e os �ltimos relat�rios de monitoramento. As informa��es solicitadas t�m como base o Contrato de Concess�o nº 004/2014, feito entre a Ag�ncia Nacional de Energia El�trica e Furnas.


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