
A ex-vereadora do munic�pio do Tri�ngulo Mineiro, Pamela Volp, seria a cabe�a da quadrilha. Ainda de acordo com a promotoria, o chamado n�cleo m�dico que prestava servi�os para a organiza��o era formado por cl�nicas em Uberl�ndia e em Tabo�o da Serra, no estado de S�o Paulo.
A cl�nica paulista tamb�m foi alvo recente de investiga��es por autoridades daquele estado.
A cl�nica paulista tamb�m foi alvo recente de investiga��es por autoridades daquele estado.
A cl�nica mineira foi fiscalizada pela Vigil�ncia Sanit�ria de Uberl�ndia e interditada. O motivo era a realiza��o de procedimentos de alto risco sanit�rio sem licenciamento.
A equipe de investiga��o constatou que, ap�s a interdi��o, documentos passaram a ser retirados do local para outros im�veis. “Por isso, foi pedida interposta medida cautelar, a fim de identificar todas as poss�veis v�timas do m�dico”, informou o MP.
Houve ent�o, o cumprimento de um mandado de busca e apreens�o autorizado pela Justi�a. Foram apreendidos prontu�rios m�dicos, documentos diversos, aparelhos celulares e HD interno. Ainda ser�o ouvidos os funcion�rios da cl�nica m�dica e analisado o material apreendido.
Relatos de sofrimento
Segundo provas colhidas pelo MPMG, h� relatos de que o procedimento cir�rgico era realizado em regime ambulatorial, sem anestesia adequada e profissional especializado, inclusive algumas travestis e trans alegaram sofrimento durante o procedimento.As v�timas sa�am da maca operadas e j� eram liberadas da cl�nica.
Conforme a investiga��o apontou, a cl�nica tinha parceria com Volp, que pagava diretamente para os m�dicos e supostamente recebia comiss�o. O m�dico n�o � cirurgi�o e implantava o silicone que queria, sem consulta �s pacientes.