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Estado de Minas COVID-19

Vacina injeta confian�a e alegria em pais e filhos

Perspectiva de conviver livremente com amigos empolga crian�as ap�s tomar a 1� dose em BH. Para respons�veis, ato traz seguran�a e al�vio


22/01/2022 04:00 - atualizado 22/01/2022 07:10

A pequena Rafaela De Laia Avelar, que tomou ''muito alegre'' o imunizante no colo da mãe, Maira, tranquiliza quem tem medo de agulha
A pequena Rafaela De Laia Avelar, que tomou ''muito alegre'' o imunizante no colo da m�e, Maira, tranquiliza quem tem medo de agulha: ''Senti s� uma picadinha'' (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A semana tem sido especial para milh�es de pais e m�es de crian�as em todo o Brasil. Eles finalmente puderam respirar aliviados com o come�o da vacina��o infantil contra a COVID-19. Em Belo Horizonte, a imuniza��o come�ou um pouco antes, ainda no s�bado passado, dia 15, e a expectativa � de que 193 mil meninos e meninas com idades entre 5 e 11 anos recebam a vacina nas pr�ximas semanas.

A campanha come�ou exclusivamente com a dose pedi�trica da Pfizer e, agora, com a libera��o da CoronaVac pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) e sua ado��o pelo Minist�rio da Sa�de para a faixa et�ria de 6 a 17 anos, esse imunizante tamb�m deve come�ar a chegar aos bra�os da garotada.

Os primeiros vacinados em BH foram crian�as com comorbidades, defici�ncia permanente, ind�genas ou quilombolas. Dados da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) mostram que das 13.500 crian�as que integram esse grupo, 2.843 haviam recebido o imunizante at� quinta-feira. J� a imuniza��o dos pequenos dessa mesma faixa et�ria, por�m sem comorbidades, come�ou na quinta.

Para os gêmeos Giuseppe e Francesco Barral, a vacina é passo para ver de perto amigos que só conhecem on-line
Para os g�meos Giuseppe e Francesco Barral, a vacina � passo para ver de perto amigos que s� conhecem on-line. M�dica, a m�e recomenda: ''Todos deveriam se vacinar e levar as crian�as'' (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

As agulhadas podem at� ter deixado alguns mais apreensivos, com medo de doer, mas de uma maneira geral o que mais se viu nos postos montados nas escolas da capital mineira foi emo��o e gratid�o dos pequenos por poderem se imunizar, se proteger e voltar � vida normal, retornar �s salas de aula com mais tranquilidade e rever os colegas.

“Fiquei muito feliz, estava esperando esta vacina para ir � escola e poder rever os meus amigos, porque foi t�o ruim ficar sem ter com quem conversar e brincar”, comemorou Isadora de Freitas Borges, de 9 anos. J� Jo�o Freire de Oliveira Rodrigues, de 11, n�o s� comemorou como deu uma aula a quem n�o acredita na imuniza��o: “A vacina � fundamental para as pessoas se prevenirem contra a COVID e voltar � vida normal mais rapidamente”, disse.

Para quem tem medo de agulha, a pequena Rafaela De Laia Avelar, de 8, que tomou o imunizante no colo da m�e, Maira, tranquiliza: “Fiquei muito alegre de poder tomar a vacina e doeu s� um pouquinho, senti s� uma picadinha”.

J� para os g�meos Giuseppe Barral e Francesco Barral, de 10, a agulhada � um passo para realizar o sonho de conhecer amigos de perto. "Fiquei muito feliz, porque posso me prevenir contra a COVID e ir para a escola. Come�o a ir presencial em fevereiro e estou muito animado para ver meus amigos. Nem os conhe�o, ficamos amigos jogando on-line. Vai ser a primeira vez que vamos nos encontrar", diz Giuseppe. O irm�o, Francesco, tamb�m n�o v� a hora de encontrar os colegas. "Ainda n�o conhe�o ningu�m, s� me lembro do rosto de um amigo meu, que j� vi na aula on-line. Eu estou animado!", diz. A m�e da dupla, m�dica, recomenda: “Todos deveriam se vacinar e levar as crian�as”.

Heitor de Ara�jo Batista, de 11, concorda. “Estava querendo tomar a vacina h� muito tempo, porque para mim ela representa seguran�a. Em casa todos somos a favor.”

BARREIRA 


A infectologista pedi�trica Samya Ladeira explica por que � t�o importante que as crian�as tamb�m sejam imunizadas contra a COVID-19. “Apesar de a gente ter visto que as crian�as t�m menor chance de mortalidade, ainda assim tivemos muitas crian�as que vieram a �bito pelo v�rus durante esta pandemia. Elas correm risco de desenvolver quadros graves da doen�a tanto quanto os adultos”, afirma. Segundo a infectologista, a vacina � muito importante para barrar formas graves da doen�a e frear a dissemina��o do v�rus, porque as crian�as tamb�m podem transmitir, caso sejam contaminadas.Quanto a efeitos colaterais, ela tranquiliza os pais: “A chance de as crian�as desenvolverem dor no corpo ou febre ap�s receber o imunizante � menor do que nos adultos. “O que muda de uma vacina para a outra � a quantidade da dose aplicada”, afirma.O Estado de Minas acompanhou ao longo da semana a vacina��o infantil e traz alguns dos depoimentos de crian�as e de seus pais.

* Estagi�rias sob supervis�o da subeditora Rachel Botelho
 

Depois da agulhada


“Fiquei muito feliz, estava esperando esta vacina para ir � escola e poder rever os meus amigos, porque foi t�o ruim ficar sem ter com quem conversar e brincar”

Isadora de Freitas Borges, de 9 anos

“Fiquei bem feliz porque n�o ficou doendo depois de a mo�a aplicar a vacina. Agora sintomais tranquilidade para poder encontrar meus amigos. S� falei com eles por telefonenos �ltimos anos”

Rafael Mangualde Bizzotto Junqueira, de 11 anos

“Acho importante tomar a vacina porque a gente tem mais seguran�a de que n�o vaipassar t�o mal se pegar, e n�o d�i nada”

Mariana Melo Fonseca Crespo, 11 anos

“A vacina � fundamental para as pessoas se prevenirem contra a COVID e voltar � vida normal mais rapidamente”

Jo�o Freire De Oliveira Rodrigues, 11 anos

“A vacina � sin�nimo de seguran�a, sou a favor e fico feliz que minha filha esteja com aprimeira fase da imuniza��o conclu�da, principalmente porque ela tem diabetes, estava emgrupo de risco”

Liliana Moreira, m�e de Beatriz Bellini Moreira, de 9 anos

“Sinto que meu filho est� mais seguro com a vacina, porque ele tem bronquite e isso setornou um fator de mais risco caso ele contra�sse o v�rus. � tamb�m uma forma de prevenira contamina��o dele e da gente tamb�m”

Pedro Vieira do Nascimento, pai de Alexandre Coelho Vieira, de 11 anos

“Um al�vio poder proteger meu filho contra o coronav�rus e mand�-lo para aescola de novo, porque ensino online � muito ruim, perde a quest�o do aprendizado, e doconv�vio social que � importante para a crian�a nesta idade”

Douglas Amaral Arantes, pai de Vicenzo Picorelli Amaral Arantes, de 7 anos.

“Eu ficava na aula online vendo os meus amigos e professores e dava uma saudade! Agora vou poder encontrar com eles com seguran�a"

Nina Soraggi Monteiro, de 11 anos

“Eu estava querendo tomar a vacina h� muito tempo, porque para mim ela representa seguran�a. Aqui em casa todos somos a favor da vacina"

Heitor de Ara�jo Baptista, de 11 anos

"Eu estava totalmente na expectativa, este momento foi uma b�n��o. � a gota de esperan�a que temos em rela��o ao t�rmino da pandemia, sou totalmente a favor da vacina."

Alessandra J�lia Santos, m�e de Mirela Ansaloni Santos, de 11 anos


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