
A greve teve in�cio hoje, quando mais de 22 linhas de �nibus pararam de circular na capital (veja abaixo a lista completa).
Segundo os trabalhadores, este m�s, a concession�ria prop�s o pagamento do sal�rio em duas parcelas, mas s� quitou uma. Atrasos nos ordenados e outros benef�cios seriam frequentes desde o in�cio da pandemia.
"O sal�rio atrasa mais de um m�s h� mais de um ano. As f�rias tamb�m n�o s�o pagas. Tem motorista que entrou de f�rias, j� est� voltando e ainda n�o recebeu nada, nem sal�rio, nem f�rias. A situa��o est� insustent�vel", relata um condutor, que preferiu n�o se identificar.

O movimento � apoiado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodovi�rios de Belo Horizonte (STTR-BH). O presidente da entidade diz que os grevistas chegaram a ser abordados por funcion�rios do RH da TransOeste, que propuseram a quita�ao dos sal�rios de apenas alguns trabalhadores.
"Uma minoria at� chegou a receber, mas o movimento est� mantido at� que haja a regulariza��o desta situa��o absurda para todos", afirma F�bio Whashington Caldeira, membro da diretoria do STTR-BH.
Sem resposta
Procurada pelo Estado de Minas, a administra��o da TransOeste n�o se manifestou. No dia 13 de janeiro, ocasi�o em que 88 �nibus da via��o tamb�m deixaram de circular, a empresa alegou dificuldades financeiras causadas pelo aumento do pre�o do �leo diesel e pela redu��o de passageiros.
O EM tamb�m procurou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH). A institui��o disse, por meio de nota, que est� em contato com o cons�rcio Dez para tentar minimizar os impactos da paralisa��o.
J� a BHTrans n�o informou quais provid�ncias est� tomando para contornar a situa��o, exceto que mant�m agentes nas esta��es de �nibus para orientar os passageiros sobre op��es alternativas de transporte.
Veja as linhas de �nibus fora de circula��o em BH
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