Dom Walmor celebrou missa em homenagem �s v�timas da trag�dia, em Brumadinho (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
A cidade de Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, jamais vai esquecer o rompimento da barragem de rejeitos da Mina C�rrego do Feij�o, da mineradora Vale. H� exatos tr�s anos, 272 vidas foram levadas pela avalanche de lama e, nesta ter�a-feira (25/1), � dia de relembrar o preju�zo causado na cidade, homenagear as v�timas e unir for�as para localizar as seis joias que continuam desaparecidas.
O dia teve in�cio com uma missa celebrada por dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no Santu�rio Arquidiocesano Nossa Senhora do Ros�rio.
Dom Vicente Ferreira que acompanhou o arcebispo, ressaltou a for�a da f�, que anda lado a lado da luta por justi�a. “A Romaria sempre se orienta pela busca da mem�ria dessa trag�dia continuada de todas as v�timas dessa trag�dia-crime da mineradora Vale, aqui em Brumadinho. Honrar o nome daqueles que foram vitimados e lembrar que foi um crime que nunca deveria ter acontecido e nunca mais pode acontecer. N�o h� repara��o sem justi�a. Quem est� sendo responsabilizado? Outro dia, escutei uma senhora dizendo: 'A gente perdoa, mas quem est� pedindo o perd�o?'. Algu�m disse: 'Eu sou o respons�vel?' J� s�o tr�s anos! N�s temos que parar com esse neg�cio de min�rio e depend�ncia, isso est� fazendo um buraco na nossa natureza e no cora��o do nosso povo”, disse.
Cruzes com os respectivos nomes foram colocadas em homenagem �s v�timas (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
“A Romaria � para rezar e pedir for�a para Deus, mas � tamb�m pra denunciar e propor caminhos alternativos”, acrescentou. A cerim�nia foi marcada pela dor dos familiares das v�timas.
Letreiro de Brumadinho decorado com fotos em homenagem �s v�timas (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
Com o fim da missa, as pessoas presentes se uniram em uma caminhada at� o letreiro de Brumadinho, onde haver� um ato em homenagem �s 272 v�timas. O local, est� tomado pela imagem de cada uma das joias levadas na trag�dia. Seis delas ainda est�o desaparecidas: