
Os primeiros 93 pacientes foram avaliados na Unisa e as cirurgias est�o sendo realizadas na Santa Casa de Miseric�rdia da cidade, entre os dias 25 e 27 de janeiro.
A coordenadora do Setor de Regula��o da Secretaria de Sa�de, Marta Aparecida Alves, detalha que cinco oftalmologistas foram credenciados para atender a demanda.
“A cidade tem uma demanda reprimida de cerca de 500 pacientes que j� est�o em uma lista de espera. S�o pacientes que j� passaram pelo m�dico da rede p�blica e que tiveram a indica��o de cirurgia. Ou seja, o procedimento � voltado apenas aos pacientes atendidos atrav�s do Sistema �nico de Sa�de”, enfatiza.
Durante o ano, a secretaria entrar� em contato com os pacientes cadastrados, gradativamente, para que eles possam ser encaminhados para uma nova avalia��o e, posteriormente, � cirurgia.
A catarata
O principal sintoma da doen�a � a distor��o da vis�o, que fica emba�ada. Na cirurgia, o cristalino do olho pode ser substitu�do por lentes artificiais transparentes. O oftalmologista Jo�o Roberto Alvarenga Machado explica como o procedimento retoma a qualidade visual.
"� uma cirurgia realizada atrav�s de um procedimento chamado facoemulsifica��o com implante de lente intraocular dobr�vel. A cirurgia � feita com anestesia local. Ap�s o procedimento, que dura em torno de 30 a 40 minutos, o paciente j� pode voltar para sua casa, sem necessidade de interna��o", explica o m�dico.
Para a aposentada Janete Ara�jo Rocha, que est� entre os pacientes contemplados na primeira etapa de cirurgias no munic�pio, a corre��o da catarata significa qualidade de vida, seguran�a e mais autonomia.
“Soube que precisava da cirurgia em mar�o de 2020. Aos poucos, fui perdendo ainda mais a vis�o a ponto de ter que abrir m�o de algumas atividades como costurar, bordar ou at� mesmo andar sozinha � noite, por receio de sofrer alguma queda. Agora poderei exercer minhas atividades com mais seguran�a, sem depender de outras pessoas”, comemora.