
A exig�ncia de um "passaporte da vacina" foi descartada em Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas. Alegando “respeito � democracia e � liberdade individual”, o prefeito Gleidson Azevedo (PSC) disse que n�o obrigar� a apresenta��o do certificado de vacina para acesso a eventos ou empresas no munic�pio.
O comunicado, divulgado nesta quinta-feira (27/1), vem em meio � decis�o do presidente da c�mara, o vereador Eduardo Print Jr. (PSDB), de exigir a apresenta��o do comprovante de vacina��o de vereadores e servidores. Embora a medida seja apenas como forma de controle e n�o de proibi��o, o prefeito decidiu deixar claro a posi��o do governo.
“Em respeito � democracia e �s liberdades individuais constitucionalmente garantidas, n�o possui meios e condi��es para tratar de forma diferente e restringir direitos daqueles que decidiram n�o se vacinar”, afirma em nota.
A apresenta��o do comprovante para acesso a shows, por exemplo, chegou a ser cogitada no ano passado. Entretanto, com o controle dos indicadores, a proposta n�o foi para a frente. Na sexta-feira (21/1), o assuntou voltou a ser pauta da reuni�o extraordin�ria do Comit� de Enfrentamento � COVID-19.
Durante o encontro, sugeriu-se que os organizadores e produtores de eventos solicitassem o comprovante na entrada. Entretanto, foi negado pelo prefeito. No mesmo dia, foi publicado um novo decreto refor�ando a necessidade de cumprimentos dos protocolos sanit�rios.
C�mara exige documento
Apesar do embate, o presidente da c�mara emitiu uma portaria obrigando a apresenta��o do comprovante de vacina��o. A ideia � saber quais servidores e vereadores n�o se imunizaram, e o motivo. A medida n�o pro�be o acesso de quem n�o se vacinou no pr�dio.
Mesmo assim, o assunto se alastrou pelas redes socias e gerou preocupa��o, principalmente na ala mais conservadora da c�mara. Irm�o do prefeito, o vereador Eduardo Azevedo (PSC) usou as redes sociais para deixar claro que n�o haveria proibi��o do p�blico �s depend�ncias do legislativo.
“N�o sou contra a vacina��o, sou vacinado, minha esposa � vacinada, o que somos contra � a quest�o da obrigatoriedade. Temos que saber respeitar a livre decis�o das pessoas. Quem quer ser vacinado, vacine e eu incentivo vacinar. Agora, quem n�o quer ser vacinado tem que ter seu direito reservado”, defende.
Assim que o prefeito descartou o “passaporte da vacina” ele comemorou: “A liberdade � inegoci�vel”.