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Estado de Minas Amea�a de rejeitos

V�deo mostra eros�es em dep�sito de rejeitos da AngloGold em Santa B�rbara

As imagens mostram as eros�es que tomaram conta da estrutura, o esvaziamento dos locais de trabalho e o carreamento de material para os rios


04/02/2022 14:11 - atualizado 04/02/2022 17:03

Pilha de Sapé que estoca rejeitos e está coberta de erosões profundas na mina Córrego do Sítio, da AngloGold Ashanti, em Santa Bárbara
Pilha de Sap� que estoca rejeitos e est� coberta de eros�es profundas. Fiscaliza��o � cobrada (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A.Press)
Mesmo com as garantias da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG) de que vem recebendo informa��es da AngloGold Ashanti sobre a estabilidade da Pilha de Sap�, que estoca rejeitos da empresa na Mina C�rrego do S�tio, em Santa B�rbara, ela se encontra repleta de eros�es em seus taludes e base (assista ao v�deo). Especialistas em minera��o ao verem o v�deo exclusivo da reportagem do Estado de Minas afirmam que a fiscaliza��o deve ser imediata, bem como a publicidade sobre problemas e solu��es para a sociedade.

A AngloGold afirma que fiscais do meio ambiente estiveram na mina na �ltima semana. A Prefeitura de Santa B�rbara, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel (Semad) e a Ag�ncia Nacional de Minera��o (ANM) ainda n�o confirmaram fiscaliza��es e n�o divulgaram informa��es para a popula��o.

“Os problemas vistos na estrutura s�o n�tidos, e as corre��es s�o urgentes. O poder p�blico n�o pode depender apenas de informa��es da empresa, principalmente com o hist�rico de trag�dias em Minas Gerais. As pessoas precisam, ter uma resposta", afirma o professor Carlos Barreira Martinez, do Instituto de Engenharia Mec�nica (IEM) da Universidade Federal de Itajub� (Unifei).

"No passado, os problemas com barragens e estruturas da minera��o eram vistos como pontuais. Com poucas ocorr�ncias, mas que se intensificaram e j� acometem estruturas como as pilhas. Por isso, a fiscaliza��o e o monitoramento n�o podem ser como antes, nem o poder p�blico se ater a receber informa��es das empresas. � preciso agir e se modernizar", observa Bruno milanez, especialista em economia da minera��o.

Para o professor Martinez, doutor em Planejamento de Sistemas Energ�ticos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um dos obst�culos para a estabiliza��o da pilha � a necessidade de se esperar a estiagem para intervir.

"Mas, certamente, a empresa tem �timas consultorias especializadas que podem e v�o trazer solu��es de engenharia. N�o � poss�vel comentar mais a fundo, pois n�o estive no local", afirma. 



 



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