Em certo momento da audi�ncia, o deputado estadual Bart� do Novo (sem partido) afirmou que os pais deveriam optar pela vacina��o das crian�as neste momento a partir do princ�pio da liberdade, e n�o faz�-la de forma obrigat�ria. Apesar de pontuar isso, Bart� se disse a favor da vacina.
"Temos que pensar, acima de tudo, que o direito � liberdade ele � muito sagrado, e que devemos proteger ele ainda mais quando ainda h� quest�es a serem esclarecidas, onde as pr�prias farmac�uticas deixam claro que h� estudos a serem conclu�dos ao longo dos pr�ximos anos", disse o deputado.
Una� Tupinamb�s, infectologista que comp�e o Comit� de Enfrentamento � COVID da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), sucedeu Bart� e o criticou diretamente. O m�dico, incr�dulo, respondeu que a vacina pedi�trica contra o coronav�rus foi a mais testada.
"Estou aqui meio at� sem palavras, estou meio assustado com a fala do deputado que me antecedeu. Deputado, eu vou me dirigir pessoalmente a voc�, nenhuma vacina para crian�a foi t�o estudada quanto � da COVID. Antes de aplicar a vacina na popula��o menor que 12 anos de idade, foram 2,6 bilh�es de doses dadas � popula��o acima de 12 anos de idade (...) Se mostrou extremamente segura, �s vezes mais segura at� que nos ensaios cl�nicos. Acho que n�o justifica esse medo, essa fala que a vacina n�o tem estudos", afirmou
"Tem que buscar informa��o cient�fica de qualidade, � importante a sua fala, seus eleitores est�o escutando voc�, acho que isso n�o pode ser dito em audi�ncia p�blica porque vai contra a verdade, vai contra a ci�ncia", completou Una�.
Posteriormente, o deputado estadual Bruno Engler (PRTB) elogiou a audi�ncia, mas lamentou o fato de ela ter somente especialistas "de um lado" e tamb�m disse que m�es, pais e respons�veis poderiam escolher pela imuniza��o ou n�o das crian�as.
Na sequ�ncia, Ana Cristina de Lima Pimentel, doutora em sa�de coletiva da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), discordou de Engler e afirmou que as fam�lias que optam pela n�o imuniza��o acabam tomando a decis�o com base em divulga��o de not�cias falsas.
Na sequ�ncia, Ana Cristina de Lima Pimentel, doutora em sa�de coletiva da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), discordou de Engler e afirmou que as fam�lias que optam pela n�o imuniza��o acabam tomando a decis�o com base em divulga��o de not�cias falsas.
Minas Gerais iniciou a vacina��o das crian�as entre cinco e 11 anos em 14 de janeiro deste ano, de forma atrasada, segundo outros defensores da imuniza��o infantil ouvidos nesta quinta. Segundo o governo de Minas, o estado tem 20% desse p�blico imunizado com pelo menos uma dose.