Os policiais ambientais constataram, ainda, que o local onde os animais estavam confinados est� em �rea de preserva��o permanente e reserva legal e, al�m disso, a propriedade n�o est� devidamente licenciada para a cria��o de gado em regime de confinamento.
A atividade desenvolvida, segundo a PM, impede e dificulta a regenera��o de florestas e demais formas de vegeta��o em 0,8 hectares de �rea de preserva��o permanente (margens do c�rrego dos Linos e do rio Uberaba), um hectare de reserva legal e 2,5 hectares de �rea comum.
A propriet�ria foi multada em R$ 2.385 e se comprometeu a prestar aux�lio m�dico veterin�rio imediato a 40 bovinos que, devido aos maus-tratos, correm risco de morte. Tendo em vista a dificuldade na log�stica para o transporte e acondicionamento, os animais ficaram sob cust�dia da autuada.
Magros, com doen�as e estressados
De acordo com o registro policial, ap�s a realiza��o dos trabalhos t�cnicos de uma m�dica veterin�ria, juntamente com um auxiliar, foi constatado que o ambiente que os animais estavam inseridos � inadequado, j� que apresenta n�veis preocupantes de lama, o que propicia a apari��o de doen�as.
Tamb�m foram detectados animais com baixo escore corporal, claudica��o severa (quando o animal n�o possui circula��o sangu�nea suficiente nos membros de locomo��o), hiperplasia interdigital (enfermidade que acomete o espa�o entre os d�gitos dos bovinos, com prolifera��o de tecido) e cochos secos.
Os animais estavam expostos a chuvas, frio, calor e sol, o que situa��o de estresse em v�rios deles. Diante de todo esse cen�rio, o laudo do m�dico veterin�rio apontou o crime de maus-tratos contra os animais.
Desdobramento de den�ncia
Na �ltima quinta-feira (3/2), a PM Ambiental j� havia recebido a den�ncia de maus-tratos no local. Segundo o registro policial, feito naquela data, haviam sido constatadas aproximadamente 1.000 cabe�as de gados confinados em pasto de terra molhada e pastosa, mas com alimentos e �gua.
Desta forma, o gerente do s�tio teria que apresentar a documenta��o ambiental da propriedade nesta semana, quando seria efetuada nova fiscaliza��o, sendo que desta vez acompanhada de m�dico veterin�rio que verificaria a real situa��o da sa�de dos animais.