Preocupa��o: Passos e cidades vizinhas t�m 73 casos suspeitos de dengue

O n�mero de casos prov�veis de dengue em Passos e cidades da regi�o, no interior de Minas Gerais, est� em 73 desde 1º de janeiro de 2022. � o que aponta o boletim sobre arboviroses urbanas divulgado nessa ter�a-feira (22/2) pela Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES-MG). Esses casos est�o distribu�dos em nove munic�pios da jurisdi��o da Superintend�ncia Regional de Sa�de (SRS) de Passos. 

 

Na sexta semana epidemiol�gica do ano, at� o dia 15 deste m�s, foram 24 registros em Passos, 17 em S�o Sebasti�o do Para�so, 11 em Capit�lio, seis em Ita� de Minas, quatro em C�ssia, tr�s em Pimenta e um em Monte Santo de Minas. A situa��o de Capit�lio � ainda mais preocupante: foram registrados dois casos prov�veis de Chikungunya.

 

Na semana anterior, at� o dia 8 de fevereiro, a regi�o havia registrado 43 casos prov�veis de dengue: 16 em Passos, 12 em Para�so, seis em Ita� de Minas, cinco em Capit�lio, dois em Carmo do Rio Claro, um em C�ssia e um em Piumhi. No dia 2 de fevereiro, a regi�o teve 29 casos prov�veis de dengue e, no dia 26 de janeiro, eram 20 ocorr�ncias. Comparando-se as semanas at� o dia 8 e dia 15, houve um acr�scimo de 24 casos.

 

"Os munic�pios que apresentam maiores riscos de dengue est�o recebendo apoio e orienta��es espec�ficas do nosso comit� e da equipe de Vigil�ncia Epidemiol�gica, no sentido de identificar os fatores que podem levar a um aumento da incid�ncia e contribuir para que a��es sejam implementadas, para diminuir a infesta��o do mosquito Aedes aegypti e n�mero de casos da doen�a", observa a coordenadora do comit� e refer�ncia t�cnica de arboviroses da SRS Passos, Patr�cia Mendes Costa.

S�o Sebasti�o do Para�so, ao notar que um bairro tinha 11 notifica��es, tratou de fazer um mutir�o, no �ltimo s�bado (19/02), e removeu oito caminh�es com materiais descart�veis e que poderiam servir de criadouro para o mosquito da dengue. Al�m de materiais recicl�veis, tamb�m foram recolhidos pneus, lixo eletr�nico e colch�es velhos.

 

Conforme destaca o coordenador do Controle de Zoonoses, Luciano Santana, com o recolhimento desses materiais, o munic�pio conseguiu tirar dos quintais, onde se concentram o maior n�mero de focos do mosquito da dengue, grande quantidade de objetos que tiveram destina��o correta, contribuindo ainda mais para que se diminua o n�mero de notifica��es de casos suspeitos naquela regi�o.

 

“Lembramos de que a dengue n�o acabou e n�o devemos brincar com uma doen�a t�o s�ria. Se algu�m tiver com algum sintoma, procure o m�dico, fa�a o teste e mantenha o isolamento, afinal, assim como a COVID-19, a dengue tamb�m pode se espalhar”, finaliza.