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Estado de Minas PANDEMIA

Minas: fevereiro j� tem 736% mais mortes por COVID-19 em rela��o a janeiro

Estado registrou 2.653 mortes pela doen�a neste m�s at� hoje (25/2)


25/02/2022 22:05 - atualizado 25/02/2022 22:06

imagem ilustrativa de hospital com leitos vazios
Houve um aumento de interna��es por COVID em Minas nas �ltimas semanas (foto: 17/03/2021 - Gil Leonardi / Imprensa MG)
Com os n�meros atualizados do boletim epidemiol�gico, Minas registrou 123 �bitos por COVID-19 nas �ltimas 24h e 11.610 novos casos. J� s�o 3.181.947 confirma��es desde o in�cio da pandemia, e 59.539 mortes. 142.931 est�o em acompanhamento em todo o estado. 

At� a data de hoje, a Secretaria de Estado de Sa�de j� notificou 2.653 falecimentos pelo coronav�rus em fevereiro, um n�mero 736% maior se compararmos �s 317 mortes registradas entre o dia 01° e 25 de janeiro. 

Foi a partir da primeira semana do ano que a variante �micron passou a ser respons�vel por 100% das contamina��es, segundo dados da SES-MG. Considerada mais transmiss�vel que o v�rus Sars-CoV-2 origin�rio e do que variantes como a Delta, a �micron chegou ao pa�s no final de novembro de 2021. 

O quadro de interna��es segue est�vel no estado, com 86,5% dos leitos de enfermaria ocupados, sendo 7,4% deles com COVID-19 ou com suspeita. Dos leitos de UTI-SUS, 61% est�o ocupados, sendo 30% deles de casos de coronav�rus. 

Explica��o

De acordo com o m�dico infectologista Carlos Starling, a variante �micron em conjunto com as festas e viagens de f�rias explicam a escalada nos n�meros.

“A �micron foi respons�vel por um aumento explosivo no n�mero de casos e, apesar do quadro cl�nico provocado por essa variante ser menos agressiva do que nas variantes anteriores, as pessoas n�o vacinadas ou com vacina��o incompleta ou aquelas que t�m um conjunto de doen�as subjacentes, ou seja, comorbidades muito graves, essas pessoas acabam necessitando de atendimento m�dico de assist�ncia hospitalar, e s�o elas que acabam tendo necessidade de interna��o em terapia intensiva, ventila��o mec�nica e s�o respons�veis por esse aumento importante no n�mero de �bitos”, explicou.

“Portanto, a flexibiliza��o, festas de final de ano, f�rias, onde as pessoas relaxam muito as medidas de conten��o de transmiss�o viral s�o sim respons�veis, junto com a falta de aten��o em rela��o � necessidade de tomar doses de refor�o, que j� est�o sendo aplicadas h� bastante tempo”, refor�ou.

Expectativa

As expectativas para o pr�ximo m�s que se aproxima s�o positivas. “Os dados para BH e v�rias outras capitais t�m mostrado uma tend�ncia de redu��o em rela��o �s semanas anteriores, mas a incid�ncia ainda est� muito elevada”, observa o especialista. “A perspectiva para as pr�ximas semanas acredito que sejam boas, at� meados de mar�o acredito que tenhamos estabiliza��o ou at� queda no n�mero de casos devido � vacina��o e tamb�m em fun��o das pessoas j� infectadas naturalmente”, disse.

Starling n�o descarta a chance de uma nova onda de infec��es por COVID-19, principalmente com a chegada de novas variantes. “A possibilidade de uma nova onda sempre existe porque com a circula��o viral intensa, sempre h� a possibilidade de surgir uma nova variante mais transmiss�vel ou mais agressiva. Entretanto, as vacinas e a infec��o anterior s�o suficientes para evitar formas extremamente graves da doen�a pelo menos por um per�odo de aproximadamente quatro meses”, ressaltou.

Carnaval

Com a aproxima��o do carnaval, embora n�o tenham festas confirmadas nas ruas, existe a preocupa��o com o comportamento das pessoas em festas privadas e em viagens. 

“A recomenda��o � para que as pessoas primeiro procurem colocar a sua vacina��o em dia. Vacinar � essencial. Outra coisa � evitar aglomera��o, evitar sair de casa ou circular sem m�scara. As m�scaras s�o muito importantes nas rela��es com as pessoas. Essas s�o estrat�gias completamente vitoriosas no controle dessa pandemia”, orienta.

“Recomendo que as pessoas tomem bastante cuidado nesse carnaval e tomem consci�ncia de que � poss�vel controlar a pandemia com as medidas e os recursos que n�s temos e j� sabemos que funciona”, conclui.
 
 


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