
protesto realizado pelas for�as de seguran�as na Cidade Administrativa, a despeito da decis�o proferida nessa quinta (23/2) pelo Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), que determinou o fim da greve das pol�cias sob pena de multa di�ria de R$ 100 mil.
O an�ncio foi feito esta tarde durante o "A categoria segue o que foi combinado em assembleia. Estamos dentro das unidades prisionais, continuamos trabalhando e exercendo o nosso papel, mas visitas e banho de sol n�o ter�o. N�o temos a quantidade necess�ria de policiais penais para cumprir esta tarefa. N�o queremos e n�o podemos colocar a vida da sociedade em risco. As visitas n�o tem nem lugar para ficar. As unidades prisionais se transformaram em ambientes in�spitos", disse o presidente Sindpen, Jean Ottoni.
Procurada pelo Estado de Minas, a Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) diz que trabalha para manter o funcionamento normal das pris�es. Segundo o �rg�o, o Departamento Penitenci�rio de Minas Gerais (Depen-MG) acompanha a movimenta��o dos servidores e tenta evitar preju�zos no atendimento dos custodiados.
"N�o h� previs�o, at� o momento, sobre quais unidades do estado n�o estar�o aptas a receber visitantes, por quest�es de efetivo e seguran�a, neste fim de semana. Familiares ser�o informados pela pr�pria unidade sobre a suspens�o tempor�ria das visita��es, se houver", diz a nota enviada ao EM (leia abaixo na �ntegra).
Greve das pol�cias
As for�as de seguran�a trabalham em "escala m�nima" desde segunda-feira (21/2). A categoria cobra o cumprimento de acordo feito pelo governador Romeu Zema (Novo) em 2019, que previa recomposi��o salarial por perdas inflacion�rias em tr�s parcelas: uma de 13%, em julho de 2020; outra de 12%, em setembro do ano passado; e uma final de 12%, em setembro de 2022. Apenas a de 2020 foi paga.
Para tentar solucionar o impasse, Zema anunciou, nessa quinta-feira (25/2), o reajuste geral de 10,06% nos sal�rios de todo o funcionalismo p�blico de Minas Gerais. A medida consta no projeto de lei encaminhado � Assembleia Legislativa (ALMG), com pedido de urg�ncia na aprecia��o. O aumento seria pago a partir da folha de maio e quitado em junho. A medida vale para os servidores ativos, inativos e pensionistas da administra��o direta e indireta do Estado.
A proposta n�o agradou os servidores, que organizaram duas manifesta��es para pressionar o chefe do Executivo estadual. Uma delas foi realizada nesta sexta, na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, com direito a bloqueio da MG-10 por cerca de duas horas.
Na segunda-feira (21/2), os grevistas marcharam pelo Centro da capital mineira. Os organizadores estimaram a ades�o em 35 mil agentes. Um novo ato est� marcado para 9 de mar�o, tamb�m na Cidade Administrativa.