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Estado de Minas GREVE DA CATEGORIA

Zema pede que for�as de seguran�a voltem ao trabalho ap�s an�ncio

Governador disse que est� 'raspando o cofre' para oferecer reajuste de 10% a todos os servidores e criticou 'minoria ruidosa', a quem chamou de 'baderneiros'


25/02/2022 13:01 - atualizado 25/02/2022 13:50

Romeu Zema
Zema fez apelo a agentes de seguran�a (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 27/01/2022)
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), fez um apelo para que integrantes das for�as de seguran�a - que entraram em greve na �ltima ter�a-feira (22/2) - voltem ao trabalho. O gestor tamb�m disse que o reajuste de pouco mais de 10% proposto a todos os servidores p�blicos do estado � o limite do que pode ser oferecido. 

Na manh� desta sexta-feira (25/2), policiais civis, militares, penais e bombeiros fizeram uma nova manifesta��o em Belo Horizonte exigindo a recomposi��o salarial. Desta vez, eles se concentraram na Cidade Administrativa, na Regi�o de Venda Nova, e chegaram a fechar o tr�nsito na MG-010

“Agora, o que estamos propondo � esse reajuste de 10,06%. N�s estamos raspando o cofre. Estamos ainda criando a amplia��o do aux�lio-farda, ou aux�lio vestimenta, de de R$ 1,8 mil por ano para R$ 6 mil. E eu tenho que ser respons�vel. Eu n�o vou fazer algo que v� inviabilizar a vida do estado amanh�”, enfatizou Romeu Zema em entrevista � r�dio Itatiaia
 

"Prefiro perder essa elei��o e fazer o certo do que fazer o errado e ganhar a elei��o"

Romeu Zema, governador de Minas Gerais



O governador pediu que os policiais voltem aos postos, tamb�m considerando a proximidade do feriado prolongado. “N�s estamos nos aproximando do carnaval e eu fa�o aqui o meu pedido pessoal para que todos que est�o a� fazendo alguma coisa que afete suas atribui��es que voltem ao seu servi�o normal. O cidad�o merece respeito, n�s estamos abertos a negocia��o”, disse.

Zema continuou. “Eu quero ainda salientar que v�rios estados n�o est�o fazendo nenhuma recomposi��o salarial neste momento. Outros est�o, e pouqu�ssimos est�o fazendo algo al�m do que o estado de Minas. Tem que ficar muito claro: eu estou aqui raspando o cofre".

"E quem nos escuta sabe muito bem: n�s n�o temos aqui um pote de ouro n�o, n�s temos aqui um pote de d�vidas: R$ 140 bilh�es com a Uni�o. Eu preciso continuar mandando recursos para as prefeituras, para a sa�de, e pagando em dia. Eu n�o vou jogar confete aqui para chegar amanh� e falar 'n�o vou conseguir pagar o 13º, n�o vou pagar em dia’. Eu vou assumir esse compromisso e vou cumpri-lo”, destacou. 

'Baderneiros'


Na entrevista, Zema disse acreditar que h� interesse pol�tico nos protestos em ano eleitoral. “Pessoas querendo um holofote, um palanque. E h� muita quest�o midi�tica. Se n�s considerarmos hoje, grande parcela das for�as de seguran�a est�o trabalhando. Uma minoria ruidosa � que acaba aparecendo na m�dia. Mas, faz parte”, disse � r�dio. 

O governador tamb�m fez cr�ticas a parte do movimento. “Todos n�s vivemos em um pa�s democr�tico e temos o direito de manifesta��o. Agora, causar problemas aos outros eu sou totalmente contr�rio e a lei prev� que sa�de e seguran�a n�o podem faltar com o seu dever. E, da mesma maneira que aconteceu em manifesta��es anteriores, eu vou obedecer a lei".

"Para mim, aquele que � baderneiro n�o pode ser tratado da mesma maneira do que o ordeiro, que est� cumprindo com suas obriga��es. Para mim, o que prevalece � a lei. Se algu�m quer fazer bagun�a, que seja responsabilizado conforme a lei prev�”, concluiu. 

Nesta sexta, o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), acolheu a tese da Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG) e determinou o encerramento da greve sob pena de multa di�ria de R$ 100 mil, limitada a R$ 10 milh�es, a cada um dos sindicatos dos policiais civis e penais.


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