Feira Aproxima: sol, divers�o e boa comida no reencontro com o p�blico

 

Em um dia de calor, t�pico de ver�o, e com a chance de circular por Belo Horizonte sem a m�scara, j� que o prefeito Alexandre Kalil (PSD), em decreto, a liberou, deixando de ser obrigat�ria desde sexta-feira (4/3), em ambientes abertos, ao ar livre, teve quem se livrou da m�scara e quem continuou a tendo como parceira da sa�de, preven��o e cuidado. 

 

O clima era de alegria, de esperan�a, de contato para os neg�cios e da melhor degusta��o. O casal Ricardo Marinho, programador, e Gabriela Castro, servidora p�blica, curtiu a feira pela primeira vez. "Foi uma �tima programa��o, ficamos sabendo pelo Instragram e, como �amos passerar com nossas cachorras, a Fiona e a Aurora,  adotadas em setembro e janeiro, escolhemos o lugar certo. Todos aproveitamos".

 

Ele revela que o casal escolheu o tropeiro como prato principal do passeio e, de sobremesa, pastel de bel�m e sorvete. "Tudo gostoso". J� a Fiona e a Aurora ficaram na creche, um espa�o reservado para os bichinhos na feira: "Foi legal para elas porque tamb�m puderam sozializar".

Marinho, ali�s, destacou como a feira foi planejada: "�tima organiza��o, bem legal, tranquilo e nos sentimos seguros. Tinha pessoas com e sem m�scara e, quando pass�vamos por um lugar com mais pessoas, coloc�vamos a nossa, mas n�o por receio ou meso, mas por h�bito mesmo. Foi um �timo programa".

  

Entre as barracas, que exalavam o melhor cheiro poss�vel, a Barraca da Val, de Valdelicia Coimbra, fez sucesso. Ela serviu por��o de lingui�a com pimenta biquinho, cebola e salada de tomate graype com batata noisette com ervas (manjeric�o e salsinha) e pimenta calabresa. E ainda, como acompanhamento, uma farofa na manteiga com alho e a�afr�o: "Gra�as a Deus foi um sucesso. Preparei 200 por��es e acabou �s 14h30, vendi tudo. Estava com receio, pensei que voltaria para casa com produto porque as pessoas ainda est�o com medo de sair. Mas o p�blico veio, encontrei clientes antigas que ficaram feliz  em me ver, com a feira e � uma alegria s�".

Val participa da Feira Aproxima desde o �nicio. "J� vamos fazer 11 anos. Sempre vou trocando de prato, as pessoas experimentam, gostam e voltam. Agora, vou percorrer as outras barracas e j� estou esperando pela pr�xima".



A Barraca do Chef Marcinho,  M�rcio Almeida, tamb�m se destacou, j� que ele serviu o tradicional e aut�ntico tropeiro mineiro. Era como um im�. Conhecido no segmento de eventos, no mercado de feiras, M�rcio tamb�m participa da Aproxima h� mais tempo, seis ou oito edi��es, ficou na d�vida. O chef tamb�m estava feliz, mas pela inseguran�a do retorno, destaca que poderia ter sido muito melhor, mas n�o dava para arriscar tanto nesta retomada: "Acabou o tropeiro. Foram 200 por��es e poderia ter sido muito mais. No entanto, por ser a volta, ontem choveu, fica complicado determinar uma demanda. Mas foi excelente, o p�blico veio e tudo organizado com a compet�ncia do Eduardo Maya (organizador da feira)."

Para o chef Marcinho, a Feira Aproxima deu in�cio ao resgate da esperan�a para os neg�cios no mundo dos eventos, t�o abalado pela pandemia: "Retorno esperan�oso e a tend�ncia � essa. Antes, todos tinham muitas d�vidas, medo, inseguran�a. Agora, clientes de volta, p�blico que adora as feiras e � um privil�gio estar aqui de novo. Agrade�o a Deus".

 

Jo�o Guilherme Porto, diretor da Faculdade Arnaldo, destacou que a Feria Aproxima � uma oportunidade "para as pessoas voltarem a se encontrar e para que a cidade volte a ter vida de maneira respons�vel, com a esperan�a de que agora a gente est� retomando, aos poucos, certa normalidade".

J� o chef e empres�rio Eduardo Maya, organizador da Feira Aproxima, enfatizou que o prop�sito � reunir a cadeia gastron�mica de Minas Gerais em um �nico lugar, divulgando produtores, chefs e cozinheiros junto ao p�blico. "Muita gente que come�ou na feirinha, hoje � dono de ind�stria", destacou.